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Diretor de videoclipes Max Gaggino comenta produção audiovisual baiana

Por Marília Moreira

Diretor de videoclipes Max Gaggino comenta produção audiovisual baiana
Foto: Reprodução/ Facebook
A produção de videoclipes baiana está em uma boa fase. Nos últimos meses, diversas bandas, dos mais diferentes estilos, divulgaram clipes na web, alguns com direito à festa de lançamento. Os dois clipes mais recentes são dirigidos pelo italiano Max Gaggino: “Eu Vim da Lá” de Mr. Armeng e “Transcedência”, de Afro Jhow. Na noite desta quarta-feira, o clipe “Transcendência” foi lançado no Sankofa African Bar. Em sua conta pessoal no Facebook, o diretor de videoclipes italiano falou sobre a felicidade em ver a produção audiovisual baiana crescer.  “Me dei conta que minha missão de mudar a cultura do audiovisual baiano através da musica está se tornando realidade. O que antes era um sonho, hoje está se concretizando aos pouquinhos. Esta terra transpira cultura, só precisamos investir. Precisamos de mais diretores, editores e produtores. Assumamos que hoje Salvador está se tornando referencia pelo mercado dos videoclipes musicais, isso é um fato”, afirmou.
 
Em entrevista ao Bahia Notícias, o diretor explicou o processo de criação do clipe do rapper Mr.Armeng, nascido no Nordeste de Amaralina e que faz uma homenagem ao seu bairro com sons e imagens. Segundo Gaggino, o clipe introduz o filme documental “Menino Joel”, que conta a história do menino Joel, morador do Nordeste de Amaralina, e que foi morto vítima de uma bala perdida, provavelmente oriunda da Polícia Militar. O convite foi feito ao rapper pelo próprio diretor, que já conhecia o trabalho do músico e já havia dirigido o clipe “A Noite é Nossa”. O clipe “Eu Vim de Lá” chama a atenção desde o início, quando os sons cotidianos da favela se juntam às batidas do rap. Gaggino conta que a ideia dos “sons do gueto” durante o sono. Acordei às 4h da madrugada, escrevi no papel, e voltei a dormir. Mr. Armeng me ajudou com a composição das batidas. “Cada gesto do início representa um instrumento percussivo”. Toda a gravação foi feita entre os bairros do Nordeste e do Vale das Pedrinhas. Confira: