Ap&oacute;s ser acusada de racismo, a produ&ccedil;&atilde;o de Jorge Ben Jor comentou o incidente ocorrido no &uacute;ltimo s&aacute;bado (3), na Concha Ac&uacute;stica do Teatro Castro Alvo, em Salvador (<a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/32370-caso-repercute-na-internet-apos-fa-denunciar-episodio-de-racismo-em-show-de-jorge-ben.html" target="_blank">clique aqui e relembre do caso</a>). O problema ocorreu na parte final do show, quando o artista cantava a m&uacute;sica &ldquo;Gostosa&rdquo; e chamou nove mulheres para subir ao palco. Um grupo de f&atilde;s protestou, afirmando que n&atilde;o havia negras entre as escolhidas. &ldquo;Achamos v&aacute;lidas as cr&iacute;ticas, as pessoas t&ecirc;m que se sentir representadas. Mas n&atilde;o achamos necess&aacute;rio responder a essas queixas. Queremos a liberdade de express&atilde;o do p&uacute;blico: teve quem vaiou e quem aplaudiu. Artista no palco &eacute; assim mesmo&rdquo;, disse Luis Inaino, um dos produtores do m&uacute;sico, ao jornal O Globo. Inaino defendeu ainda que n&atilde;o houve uma atitude deliberada de selecionar apenas mulheres brancas. &ldquo;A produ&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se atenta, n&atilde;o d&aacute; tempo para isso&rdquo;, disse o produtor, afirmando que Jorge Ben tem tocado a m&uacute;sica e convidado as mulheres ao palco h&aacute; 15 anos e que &ldquo;&eacute; a primeira vez em que aconteceu alguma coisa&rdquo;. Luis Inaino disse ainda acreditar que o m&uacute;sico ir&aacute; manter suas apresenta&ccedil;&otilde;es da mesma forma, mesmo ap&oacute;s o incidente. &ldquo;Ele n&atilde;o se preocupa com isso. Se achar que &eacute; v&aacute;lido, dependendo da anima&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico, vai tocar. Se achar que n&atilde;o, n&atilde;o vai&rdquo;, finalizou.

Ap&oacute;s cerca de duas horas de um show impec&aacute;vel, um epis&oacute;dio negativo marcou a apresenta&ccedil;&atilde;o de Jorge Ben Jor neste s&aacute;bado (4), na Concha Ac&uacute;stica do Teatro Castro Alves. Como costuma fazer h&aacute; anos, na parte final do show o artista chamou nove mulheres ao palco durante a execu&ccedil;&atilde;o da m&uacute;sica &ldquo;Gostosa&rdquo;. O problema &eacute; que algumas f&atilde;s questionaram a escolha e denunciaram o epis&oacute;dio como sendo um ato de racismo, j&aacute; que, segundo elas, n&atilde;o havia negras naquele grupo. Da plateia, uma dessas f&atilde;s chegou a conversar com o m&uacute;sico, que parou o show e perguntou quem teria barrado a subida dela e de outras negras. Ele ent&atilde;o chamou mais um grupo, mas o clima de tens&atilde;o persistiu, quando ela tentou falar ao microfone, mas teve o som cortado e acabou indo embora do palco. &ldquo;A preta que subiu no palco foi eu, a produ&ccedil;&atilde;o(um cara branco) escolhia as &lsquo;mulheres brancas e gostosas&rsquo; para subir no palco no final do show, ele passou por diversas manas pretas, inclusive eu. Pedi uma pulseira, ele com cara de desd&eacute;m, disse: Voc&ecirc; n&atilde;o! Quando vi, s&oacute; branca &lsquo;padr&atilde;o&rsquo; subindo no palco, fui falar com Jorge na frente e ele, imediatamente, parou o show e expliquei que s&oacute; tinha branca, foi quando ele come&ccedil;ou a chamar as outras negras lindas que estavam no show&rdquo;, relatou Jaqueline Sales.&nbsp;

 
O incidente acabou repercutindo na internet. &ldquo;O cantor pede que 9 mulheres subam no palco pra dan&ccedil;ar com ele. A produ&ccedil;&atilde;o escolhe 9 mulheres brancas. 9 mulheres todas brancas! Numa cidade de maioria negra!&rdquo;, questionou J&uacute;lia Freitas, no Facebook, relatando que no momento um dos seguran&ccedil;as decidiu barrar uma das mulheres negras que haviam se mobilizado contra a escolha. &ldquo;Mas isso n&atilde;o nos inibiu, no meio de coros contra o racismo e algumas vaias dos mais recalcados, subimos no palco. Mulheres negras, na cidade mais negra do Brasil, ocupando espa&ccedil;os. Pode parecer besteira, mas essas microagress&otilde;es di&aacute;rias &eacute; que d&atilde;o forma ao racismo institucionalizado que vivemos neste pa&iacute;s&rdquo;, defendeu. Durante o show, Jorge Ben disse estar surpreso com o incidente e que h&aacute; 15 anos costuma chamar mulheres ao palco, mas que algo do tipo nunca aconteceu. A vers&atilde;o do artista foi contestada por outra f&atilde;: &ldquo;Inaceit&aacute;vel mas infelizmente uma repeti&ccedil;&atilde;o de outras vezes de Jorge Ben aqui!!&rdquo;, escreveu ela.

Jorge Ben Jor, que recentemente lan&ccedil;ou &ldquo;S&atilde;o Vantentim&rdquo;, m&uacute;sica in&eacute;dita ap&oacute;s um hiato de 10 anos (<a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/30803-mais-de-10-anos-apos-ultimo-disco-jorge-ben-jor-lanca-clipe-e-musica-inedita-sao-valentin.html" target="_blank">clique aqui e saiba mais</a>), desembarcar&aacute; em agosto na Bahia. O cantor e compositor carioca se apresentar&aacute; no dia 4, a partir das 19h, na Concha Ac&uacute;stica do Teatro Castro Alves, com o show &ldquo;Salve Simpatia&rdquo;. No repert&oacute;rio, n&atilde;o faltar&atilde;o sucessos, como &ldquo;Mas que Nada&rdquo;, &quot;Pa&iacute;s Tropical&quot; e &ldquo;Por Causa de Voc&ecirc; Menina&rdquo;. &Agrave; venda na bilheteria do TCA, nos postos do SAC nos shoppings Barra e Bela Vista e pelo site Ingresso R&aacute;pido, os ingressos custar&atilde;o entre R$ 50 e R$ 280.

&nbsp;

SERVI&Ccedil;O 
O QU&Ecirc;: Jorge Bem Jor &ndash; &ldquo;Salve Simpatia&rdquo; 
QUANDO: S&aacute;bado, 4 de agosto, a partir das 19h 
ONDE: Concha Ac&uacute;stica do Teatro Castro Alves &ndash; Salvador (BA) 
VALOR:&nbsp; 
Arquibancada - 1&ordm; Lote: R$100 (inteira) e R$ 50 (meia) | Camarote - R$200 (inteira) e R$100 (meia) 
2&ordm; lote: R$120 (inteira) e R$ 60 (meia) | Camarote - R$240 (inteira) e R$120 (meia)

Notícia

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