Um ba&uacute; de fotos antigas se abre, e revela recorda&ccedil;&otilde;es afetivas dos prim&oacute;rdios de uma das bandas de rock mais bem-sucedidas da m&uacute;sica brasileira: os Paralamas do Sucesso. Lan&ccedil;ado no canal Curta! na pr&oacute;xima sexta-feira (19), o document&aacute;rio &ldquo;Os Quatro Paralamas&rdquo;, de Roberto Berliner e Paschoal Samora, mostra a hist&oacute;ria da amizade entre Herbert Vianna, Bi Ribeiro e Jo&atilde;o Barone e um &ldquo;quarto elemento&rdquo; pouco conhecido: Jos&eacute; Fortes, o empres&aacute;rio da banda.

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A partir de uma conversa informal entre eles, o document&aacute;rio vai trazendo &agrave; tona essas mem&oacute;rias, ilustradas atrav&eacute;s de um rico material de arquivo, registrado pelo pr&oacute;prio Berliner desde os anos 1980. Em um dos v&iacute;deos antigos, Fortes resume a rela&ccedil;&atilde;o entre os componentes do grupo: &ldquo;Os Paralamas s&atilde;o, para mim, como uma turma de rua, um time, uma fam&iacute;lia&rdquo;.

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O filme mostra, cronologicamente, a forma&ccedil;&atilde;o da banda desde que Herbert se aproxima de Bi e Z&eacute; Fortes durante a faculdade, a troca do baterista Vital Dias &ndash; que inspirou o hit &ldquo;Vital e Sua Moto&rdquo; &ndash; por Jo&atilde;o Barone, os primeiros shows e discos, a hist&oacute;rica apresenta&ccedil;&atilde;o no Rock in Rio de 1985 &ndash; e a partir dela, o estrelato nacional e internacional &ndash; , al&eacute;m da fase mais madura do grupo.

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Tamb&eacute;m &eacute; evidenciada a evolu&ccedil;&atilde;o musical do grupo atrav&eacute;s dos anos: os Paralamas v&atilde;o deixando de ser uma banda de rock &ldquo;comum&rdquo;, ao passo que se ampliam melodicamente, com instrumentos e levadas mais tradicionais em outros g&ecirc;neros musicais, como o reggae, o ska, os tambores africanos da Bahia, entre outros.

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Em uma das passagens do filme, os quatro comentam o acidente a&eacute;reo, ocorrido em 2001, que tirou a vida da esposa de Herbert e o deixou parapl&eacute;gico. Neste momento, visivelmente emocionado, Z&eacute; Fortes relembra das remotas chances que o artista tinha de sobreviver. No entanto, em seguida, a tristeza dessas lembran&ccedil;as e das imagens da &eacute;poca d&atilde;o lugar &agrave; alegria de seu retorno aos palcos.&nbsp;

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A produ&ccedil;&atilde;o aborda ainda as can&ccedil;&otilde;es que marcaram o repert&oacute;rio da banda. Entre elas, &ldquo;Meu Erro&rdquo;, &ldquo;Quase Um Segundo&rdquo;, &ldquo;&Oacute;culos&rdquo;, &ldquo;Trac-Trac&rdquo;, &ldquo;Alagados&rdquo; e &ldquo;Saber Amar&rdquo;.

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&ldquo;No fundo a gente &eacute; um bando de moleques, ou um bando de velhos se achando moleques&rdquo;, brinca Jo&atilde;o Barone, resumindo os anos de companheirismo e m&uacute;sica.

A&nbsp;pedido&nbsp;dos f&atilde;s, o grupo Os Paralamas do Sucesso anunciou sua primeira live durante a quarentena. O espet&aacute;culo virtual in&eacute;dito, que foi batizado como &quot;Paralamas Cl&aacute;ssicos&quot;, acontecer&aacute; no dia 29 de agosto, com transmiss&atilde;o a partir das 20h, no canal oficial da banda no Youtube.

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&ldquo;Voc&ecirc;s pediram muito (!!) e a gente vai se encontrar s&aacute;bado dia 29/08 na live Paralamas Cl&aacute;ssicos com os nossos grandes sucessos e mais algumas surpresas. J&aacute; salva a&iacute; na agenda e marca aqui aquela pessoa que n&atilde;o vai perder essa. ?N&atilde;o esquece de se inscrever l&aacute; no nosso&rdquo;, informou o grupo, em suas redes sociais.

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O repert&oacute;rio do trio formado por Herbert Vianna (guitarra e voz), Bi Ribeiro (baixo) e Jo&atilde;o Barone (bateria) remontar&aacute; as quatro d&eacute;cadas de carreira da banda, com destaque para grandes sucessos como &quot;Aonde Quer Que Eu V&aacute;&quot;, &quot;Meu Erro&quot;, &quot;&Oacute;culos&quot;, &quot;Lanterna dos Afogados&quot;, &quot;Alagados&quot; e &quot;Cuide bem do seu Amor&quot;. Os m&uacute;sicos preparam ainda surpresas pensadas especialmente para a ocasi&atilde;o.&nbsp;

Ap&oacute;s as obras de requalifica&ccedil;&atilde;o da Pra&ccedil;a Castro Alves, o espa&ccedil;o ganhar&aacute; uma Concha Ac&uacute;stica, cujo palco ser&aacute; batizado com o nome de Moraes Moreira, cantor e compositor baiano morto na &uacute;ltima segunda-feira (13), no Rio de Janeiro (<a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/37550-moraes-moreira-morre-aos-72-anos-no-rio-de-janeiro.html" target="_blank">clique aqui e saiba mais</a>).

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&ldquo;Prestar essa homenagem na Pra&ccedil;a Castro Alves, ao artista que transformou aquele espa&ccedil;o num palco de grandes carnavais &eacute; fazer jus n&atilde;o s&oacute; ao cantor, como ao poeta, cordelista, letrista de inesquec&iacute;veis sucessos da MPB, o eterno Novo Baiano e a pessoa eletrizante que foi e sempre ser&aacute;, Moraes &lsquo;Carnaval&rsquo; Moreira&rdquo;, avalia o presidente da Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Mattos, Fernando Guerreiro, respons&aacute;vel por dar o nome de Moraes ao equipamento cultural, voltado para eventos com p&uacute;blico de at&eacute; 200 pessoas.

 
Para o professor e arquiteto, Nivaldo Andrade, autor do projeto, &ldquo;a arte de Moraes Moreira est&aacute; historicamente ligada &agrave; Pra&ccedil;a Castro Alves. O carnaval da Bahia como conhecemos hoje, come&ccedil;ou aqui, h&aacute; 45 anos, com Moraes cantando em cima do trio el&eacute;trico de Dod&ocirc; e Osmar. S&atilde;o in&uacute;meras as can&ccedil;&otilde;es compostas e imortalizadas por ele desde ent&atilde;o que falam desta pra&ccedil;a, como &lsquo;Chame Gente&rsquo;, &lsquo;Ch&atilde;o da Pra&ccedil;a&rsquo; e &lsquo;Cidad&atilde;o&rsquo;. A cada carnaval, Moraes balan&ccedil;ava o ch&atilde;o da Pra&ccedil;a, enchendo de alegria a Pra&ccedil;a e o poeta. Al&eacute;m disso, Moraes era tamb&eacute;m cordelista. A ideia do Prefeito ACM Neto de homenage&aacute;-lo neste espa&ccedil;o, que incorporar&aacute; um palco para cordelistas e artistas de rua em geral, n&atilde;o poderia ser mais acertada. A Pra&ccedil;a Castro Alves &eacute; do povo... e &eacute; tamb&eacute;m de Moraes Moreira!&rdquo;. A obra est&aacute; avaliada em R$ 1,8 milh&atilde;o e tem conclus&atilde;o prevista para o carnaval de 2021.&nbsp;

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O projeto visa criar um espa&ccedil;o que utilize a estrutura da fonte encontrada nas escava&ccedil;&otilde;es de 2019 como um palco para atividades culturais de pequeno porte. Al&eacute;m disso, um s&iacute;tio arqueol&oacute;gico com as ru&iacute;nas da fachada do Teatro S&atilde;o Jo&atilde;o, far&atilde;o parte do mesmo ambiente e ser&atilde;o abertas para interatividade com o p&uacute;blico.

Notícia

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