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	<strong>Ap&oacute;s lan&ccedil;ar sua terceira obra, &ldquo;Em tempos de e-mail, cartas para Irene&rdquo;, durante a Feira Internacional do Livro em Turim, na It&aacute;lia, em maio de 2015 <u><a href="http://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/20397-cartas-sao-envelopadas-de-esperanca-diz-escritor-baiano-sobre-tema-de-livro-que-lancara-na-italia.html" target="_blank"><span style="color:#4b0082;">(clique aqui e saiba mais)</span></a></u>, o escritor baiano de Ubat&atilde;, Rodrigo Dias, retorna ao pa&iacute;s para um evento realizado na Biblioteca Tullio Ascarelli, em Roma, no dia 21 de julho. &Agrave; convite da Embaixada do Brasil, ele participar&aacute; de um debate com o tema &ldquo;Os desafios da literatura brasileira contempor&acirc;nea&rdquo; e lan&ccedil;ar&aacute; ainda a vers&atilde;o traduzida de seu livro, cujo t&iacute;tulo em italiano &eacute; &ldquo;Nell&rsquo;epoca delle e-mail &ndash; Lettere per Irene&rdquo;. Al&eacute;m da Europa, Rodrigo foi convidado ainda para viajar ao continente africano, para integrar o &quot;Caf&eacute; Liter&aacute;rio&quot;, realizado no dia 22 de novembro, no Centro Cultural Brasil-Angola &ndash; CCBA, em Luanda.</strong></div>


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	<strong>Rodrigo Dias (32), jovem escritor baiano nascido em Ubat&atilde;, realiza um grande sonho ao lan&ccedil;ar seu terceiro livro, intitulado &ldquo;Em tempos de e-mail, cartas para Irene&rdquo;, durante a Feira Internacional do Livro em Turim, na It&aacute;lia, em maio. &ldquo;Fiz um contato com a produ&ccedil;&atilde;o da feira para tentar participar do evento e eles responderam j&aacute; com a possibilidade de fazer um lan&ccedil;amento. Mas eles me deram um contato de uma associa&ccedil;&atilde;o italiana para a promo&ccedil;&atilde;o de escritores e acabei entrando&rdquo;, conta Rodrigo, que aproveitou a oportunidade para entrar em contato tamb&eacute;m com a embaixada brasileira, onde acabou encontrando mais portas abertas. &ldquo;A professora L&iacute;via, que trabalha com tradu&ccedil;&atilde;o na embaixada me respondeu, me convidando para dar uma palestra na Universidade de Bolonha, a mais antiga da Europa&rdquo;, lembrou o escritor, que por causa da parceria poder&aacute; apresentar sua obra em l&iacute;ngua portuguesa e tamb&eacute;m italiano.</strong><br />
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	<img alt="" src="/ckfinder/userfiles/images/Livro.jpg" style="width: 380px; height: 570px;" /><br />
	<em>Publica&ccedil;&atilde;o ser&aacute; traduzida para o idioma italiano</em></div>
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	<strong>Rodrigo se dedica &agrave; literatura de forma profissional h&aacute; uma d&eacute;cada, mas o contato com as letras e hist&oacute;rias vem da inf&acirc;ncia, na casa dos av&oacute;s, onde foi criado. &ldquo;Uma inspira&ccedil;&atilde;o foi em casa. Fui criado por meus av&oacute;s, e por serem semi-analfabetos, sempre propiciaram a seus filhos e netos a possibilidade de ler e escrever. Al&eacute;m disso, as pessoas visitavam nossa casa, no interior. Elas levavam as cartas que recebiam para minha v&oacute; fazer a leitura e encaminhar a resposta. Esse ambiente de literatura mais cotidiana, de labor das pessoas, eu sentia todos os dias&rdquo;, conta o escritor.&nbsp;</strong><strong>E foi influenciado por este universo m&aacute;gico das cartas e em cenas do cotidiano que Rodrigo escreveu &ldquo;Em tempos de e-mail, cartas para Irene&rdquo;. &ldquo;H&aacute; muito tempo me correspondo por muito tempo por cartas, mesmo com a tecnologia. E a&iacute; as pessoas ficavam me pedindo e perguntando: por que voc&ecirc; n&atilde;o publica essas cartas que voc&ecirc; manda?&#39; E a&iacute; eu fiquei maturando durante um bom tempo, at&eacute; que decidi selecionar algumas e remodel&aacute;-las. Escolhi um personagem principal e constru&iacute; um enredo para que as cartas estivessem ali&rdquo;, explica Dias, revelando que a obra mistura a fic&ccedil;&atilde;o das personagens com as cartas verdadeiras, todas escritas por ele mesmo, personificado pelo &ldquo;autor&rdquo; das correspond&ecirc;ncias enviadas a Irene, que no livro n&atilde;o tem nome.</strong></div>
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	<strong><img alt="" src="/ckfinder/userfiles/images/livro cultura.jpg" style="width: 380px; height: 214px;" /></strong><br />
	<em>&ldquo;Em tempos de e-mail, cartas para Irene&rdquo; foi lan&ccedil;ado no Brasil em 2014&nbsp;</em><em>| Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Facebook</em></div>
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	<strong>O enredo narra o encontro do &ldquo;autor&rdquo; com Jo&atilde;o, um vendedor de flores, que lembra dos tempos em quem que trabalhava no correio. A partir do di&aacute;logo as cartas come&ccedil;am a ser apresentadas e, ao final, Irene acaba respondendo a todas as cartas e questionamentos. &ldquo;Irene foi uma personagem constru&iacute;da, &eacute; um nome fict&iacute;cio, mas, de certa forma, a pessoa existe. Acho que todos n&oacute;s carregamos um pouco de Irene no nosso ser, de simplicidade, de se emocionar com as coisas mais simples da vida, desde que seja como uma carta que chega no fim da manh&atilde; ou no inicio do dia. Irene &eacute; todas essas pessoas que est&atilde;o abertas ao contato, a resgatar a mem&oacute;ria. Ela &eacute; muito mais do que uma personagem, &eacute; tamb&eacute;m uma pessoa de carne e osso, que tem uma rela&ccedil;&atilde;o cotidiana com o texto. Representa todas essas pessoas que continuam com a ideia de que cartas s&atilde;o envelopadas de esperan&ccedil;a e mant&eacute;m um di&aacute;logo, mesmo com as ferramentas e redes sociais&rdquo;, descreve Rodrigo Dias.</strong><br />
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	<img alt="" src="/ckfinder/userfiles/images/rodrigodias2.jpg" style="width: 380px; height: 214px;" /><br />
	<em>O escritor realiza palestras para alunos de escolas p&uacute;blicas em Ubat&atilde; | Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Facebook</em></div>
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	<strong>Esperan&ccedil;a &eacute; tamb&eacute;m um sentimento que o escritor abra&ccedil;a ao realizar o que considera um sonho, de apresentar seu trabalho t&atilde;o longe. &ldquo;Como bom baiano que sou, estou cheio de alegria. Espero levar um pouco dessa experi&ecirc;ncia do calor baiano e com expectativa de conhecer outros escritores e acad&ecirc;micos da Europa. Acho que vai ser uma troca muito rica de experi&ecirc;ncias. Tenho feito palestras nas escolas no meu munic&iacute;pio e sempre digo para os meninos que a gente deve acreditar no sonho. Vejo um menino de onde vim, do interior, um aluno de escola p&uacute;blica, ter um livro traduzido e lan&ccedil;ar na It&aacute;lia&rdquo;, diz o baiano de Ubat&atilde;, que tem recebido mensagens motivadoras de outros brasileiros na Europa.&nbsp;</strong><strong>&ldquo;Em tempos de e-mail, cartas para Irene&rdquo; <a href="http://www.livrariacultura.com.br/p/em-tempos-de-e-mail-cartas-para-irene-25034245" target="_blank"><span style="color:#800080;">pode ser adquirido na Livraria Cultura pelo valor de R$ 25.</span></a></strong></div>


Morreu no &uacute;ltimo s&aacute;bado (12), em Nova York, o escritor norte-americano Oscar Hijuelos. Ele estava com 62 anos e sua morte foi anunciada no domingo (13) por sua mulher. Segundo ela, Hijuelos desmaiou durante um jogo de t&ecirc;nis e n&atilde;o mais recuperou a consci&ecirc;ncia. Ele foi o primeiro autor de origem hisp&acirc;nica a vencer o Pr&ecirc;mio Pulitzer de fic&ccedil;&atilde;o, pelo livro &ldquo;Os Mambo Kings Tocam Can&ccedil;&otilde;es de Amor&rdquo; (1989), lan&ccedil;ado este ano no Brasil pela editora Virgilae.<br />
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Filho de pais cubanos, o autor nasceu em Nova York e dedicou boa parte de sua obra a hist&oacute;rias que tratam da adapta&ccedil;&atilde;o de latino-americanos aos costumes dos EUA. Seu primeiro livro, &ldquo;Our House in the Last World&rdquo;, foi publicado em 1985. Sua segunda obra, &ldquo;Os Mambo Kings Tocam Can&ccedil;&otilde;es de Amor&rdquo;, foi adaptada para o cinema em 1992 e, em 2005, ganhou uma vers&atilde;o em musical, estreada na Broadway. No ano passado, a hist&oacute;ria ganhou continua&ccedil;&atilde;o com a publica&ccedil;&atilde;o de Bella Mar&iacute;a de mi Alma.<br />


Notícia

Luis Fernando Veríssimo está internado em estado grave

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