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Estudantes exigem que forró seja classificado como Patrimônio Imaterial Cultural da Humanidade

Estudantes exigem que forró seja classificado como Patrimônio Imaterial Cultural da Humanidade
O forró pode ser reconhecido, tal qual o frevo, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Pelo menos, é o que querem os estudantes reunidos na 8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), que acontece em Olinda entre os dias 22 e 26 de janeiro. Durante o evento, que tem como tema “A Volta da Asa Branca, uma Homenagem ao Sanfoneiro Luiz Gonzaga”, músicos e especialistas discutem a importância do ritmo e do grande homenageado do evento, o sanfoneiro Luiz Gonzaga.
 
O sobrinho de Gonzagão, Joquinha Gonzaga, acredita que com a força do movimento estudantil o forró receberá o reconhecimento. “A importância do forró é muito grande. É uma cultura muito rica, uma cultura que meu tio Gonzaga deixou. Nós estaremos aqui de chapéu de couro na cabeça e sanfona no peito para defender o ritmo”, disse.
 
Os estudantes pretendem entregar uma carta com o pedido à ministra de Cultura, Marta Suplicy, que deverá estar presente nesta quinta-feira (24) no evento. Caso seja mesmo considerado patrimônio imaterial da humanidade, o forró será protegido a fim de que permaneça vivo para as gerações futuras. O título é concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A lista de patrimônios culturais imateriais reúne, atualmente, 232 elementos de 86 países.