Em nota, gestora do Teatro Jorge Amado fala sobre fechamento do estabelecimento
Por Marília Moreira
Foto: Bahia Notícias
Em nota enviada à imprensa na noite desta segunda-feira (8), a gestora do Teatro Jorge Amado, Fernanda Tourinho, esclarece as recentes notícias sobre o fechamento do teatro, um dos mais tradicionais de Salvador, localizado na Av. Manoel Dias (Pituba). No texto, Tourinho esclarece que tomou conhecimento através de “um funcionário da Desenbahia que o Tribunal de Justiça da Bahia havia comunicado ao Banco Central seu não interesse em renovar o contrato de comodato assinado em 2011 e a desistência da intenção de compra do imóvel”.
A ameaça de fechamento do teatro é antiga. Em junho de 2010, o imóvel foi tomado de garantia por recuperação de crédito. “Na ocasião, um movimento que envolveu imprensa, artistas, produtores e público, foi bastante forte para sensibilizar a Secretaria de Cultura do Estado, o governador Jaques Wagner e a direção da Desenbahia, de modo que foi assegurado ao Teatro Jorge Amado a funcionalidade necessária para cumprir suas pautas comprometidas até dezembro daquele ano”, lembra a gestora.
Por ser um espaço cultural privado, o teatro não com patrocínio nem governamental nem empresarial. Embora conte com inúmeros apoios que sempre foram importantíssimos para sua sobrevivência. “O resultado comercial de suas pautas foi capaz de mantê-lo em atividade nestes dois anos e meio, não obstante incapaz de proporcionar melhorias mais significativas, como a substituição de poltronas, carpetes e equipamentos. Mas, mais do que resultados comerciais favoráveis à sobrevivência sem patrocínios, o que mais parece significativo é a dimensão que tomou aquele equipamento cultural após a turbulência pela qual passou em 2010 e cujos números apresento agora”, escreveu. Ao citar o texto da placa de bronze descerrada na inauguração do estabelecimento – “Que nesta Casa se faça Cultura!" –, Fernanda Tourinho lembra que o Teatro Jorge Amado não foi o “teatro do UEC”. “Foi e continua sendo um espaço cultural da Cidade de Salvador da Bahia, e espero sinceramente, a despeito da minha permanência em sua gestão, que este pertencimento lhe dê justiça de sua continuidade. E que os nossos governantes sejam sensíveis em aliar-se a esta luta!”, finalizou.
A ameaça de fechamento do teatro é antiga. Em junho de 2010, o imóvel foi tomado de garantia por recuperação de crédito. “Na ocasião, um movimento que envolveu imprensa, artistas, produtores e público, foi bastante forte para sensibilizar a Secretaria de Cultura do Estado, o governador Jaques Wagner e a direção da Desenbahia, de modo que foi assegurado ao Teatro Jorge Amado a funcionalidade necessária para cumprir suas pautas comprometidas até dezembro daquele ano”, lembra a gestora.
Por ser um espaço cultural privado, o teatro não com patrocínio nem governamental nem empresarial. Embora conte com inúmeros apoios que sempre foram importantíssimos para sua sobrevivência. “O resultado comercial de suas pautas foi capaz de mantê-lo em atividade nestes dois anos e meio, não obstante incapaz de proporcionar melhorias mais significativas, como a substituição de poltronas, carpetes e equipamentos. Mas, mais do que resultados comerciais favoráveis à sobrevivência sem patrocínios, o que mais parece significativo é a dimensão que tomou aquele equipamento cultural após a turbulência pela qual passou em 2010 e cujos números apresento agora”, escreveu. Ao citar o texto da placa de bronze descerrada na inauguração do estabelecimento – “Que nesta Casa se faça Cultura!" –, Fernanda Tourinho lembra que o Teatro Jorge Amado não foi o “teatro do UEC”. “Foi e continua sendo um espaço cultural da Cidade de Salvador da Bahia, e espero sinceramente, a despeito da minha permanência em sua gestão, que este pertencimento lhe dê justiça de sua continuidade. E que os nossos governantes sejam sensíveis em aliar-se a esta luta!”, finalizou.