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Em livro, papa Francisco rebate acusação sobre proximidade com ditadura

Em livro, papa Francisco rebate acusação sobre proximidade com ditadura
Foto: Reprodução
Em um livro de entrevistas publicado na Itália, Papa Francesco: Il Nuovo Papa si Racconta, Jorge Mario  Bergoglio disse nunca ter colaborado com a ditadura argentina (1976-1983). Bergoglio foi acusado de ter dado apoio ao regime responsável pela morte e desaparecimento de cerca de 30 mil cidadãos durante os sete anos em que esteve no controle do país. O pontífice usou das palavras de Jesus para se referir ao período de sombra em que viveu sua terra natal. “Perdoo (os militares e torturadores), mas não me esqueço”. Quando do golpe em 1976, a igreja católica argentina foi vista como omissa e vários de seus clérigos, como Bergoglio, foram acusados de cumplicidade com os militares. Além disso, em abril de 2010, o diário argentino Página 12 disse que em maio de 1976 Bergoglio esteve envolvido nos sequestros, realizados por oficiais navais, dos jesuítas Orlando Yorio e Francisco Jalics. O atual papa tem outra versão dos fatos: “Nunca os expulsei (Yorio e Jalics) da ordem e não queria que permanecessem sem proteção”. Ele afirmou também que Yorio e Jalics pretendiam deixar a Companhia de Jesus em 1976, quando atuavam na favela de Bajo Flores, em Buenos Aires, para criar uma congregação religiosa. “Eu os adverti a ficar bastante atentos”, afirma Bergoglio. Informações da Carta Capital.