Companhia de dança de Pina Bausch completa 40 anos com excursão pela Europa
Companhia Pina Bausch foi tema de filme de Win Wenders
Ícone da dança contemporânea, Pina Bausch transformou o balé de um teatro municipal em uma revolucionária companhia de dança. A companhia Tanztheater Wuppertal, fundada em 1973, se tornou um dos mais renomados patrimônios culturais de exportação da Alemanha. Quatro anos após a morte de Bausch, vítima de câncer, o grupo celebra 40 anos revendo o passado e ainda se preparando para um difícil recomeço.
Hoje, a companhia é dirigida por Lutz Förster (60). Assim como Pina, Förster também teve dificuldades em aceitar o cargo. Sua tarefa é mais do que complexa: manter o legado lendário da companhia e, ao mesmo tempo, criar espaço para o novo.
Uma reorientação artística é um grande desafio. Förster não gosta de dizer publicamente como ela será realizada, mas apenas que seu objetivo é "encontrar o equilíbrio entre manter o legado de Pina e ao mesmo tempo levar a companhia por um novo caminho, não se esquecendo do começo de Pina e de sua coragem em inovar".
Förster, que também atua como professor na Universidade de Arte de Folkwang, em Essen, se juntou à companhia como bailarino em 1975. Agora, é responsável pela temporada de aniversário da companhia, que inclui uma retrospectiva do trabalho de Pina Bausch. A temporada começou com Palermo Palermo, de 1989, uma das muitas peças que Bausch criou no exterior. O espetáculo foi inspirado na cidade italiana de Palermo e em seus habitantes. Bausch desenvolveu uma série de peças ligadas a locais fora da Alemanha: Palermo, Roma, São Paulo, Santiago, Saitama, Istambul, Hong Kong e Los Angeles. Isso também contribuiu para seu sucesso internacional. "Eu admiro Pina cada vez mais. Ela criou algo universal que cativa o público de todo o mundo", afirma Förster. Também durante a temporada de aniversário, o Tanztheater Wuppertal vai excursionar pelo mundo: diversos países europeus, Japão, Coreia, Hong Kong, Canadá. As informações são da Folha de S. Paulo.
Hoje, a companhia é dirigida por Lutz Förster (60). Assim como Pina, Förster também teve dificuldades em aceitar o cargo. Sua tarefa é mais do que complexa: manter o legado lendário da companhia e, ao mesmo tempo, criar espaço para o novo.
Uma reorientação artística é um grande desafio. Förster não gosta de dizer publicamente como ela será realizada, mas apenas que seu objetivo é "encontrar o equilíbrio entre manter o legado de Pina e ao mesmo tempo levar a companhia por um novo caminho, não se esquecendo do começo de Pina e de sua coragem em inovar".
Förster, que também atua como professor na Universidade de Arte de Folkwang, em Essen, se juntou à companhia como bailarino em 1975. Agora, é responsável pela temporada de aniversário da companhia, que inclui uma retrospectiva do trabalho de Pina Bausch. A temporada começou com Palermo Palermo, de 1989, uma das muitas peças que Bausch criou no exterior. O espetáculo foi inspirado na cidade italiana de Palermo e em seus habitantes. Bausch desenvolveu uma série de peças ligadas a locais fora da Alemanha: Palermo, Roma, São Paulo, Santiago, Saitama, Istambul, Hong Kong e Los Angeles. Isso também contribuiu para seu sucesso internacional. "Eu admiro Pina cada vez mais. Ela criou algo universal que cativa o público de todo o mundo", afirma Förster. Também durante a temporada de aniversário, o Tanztheater Wuppertal vai excursionar pelo mundo: diversos países europeus, Japão, Coreia, Hong Kong, Canadá. As informações são da Folha de S. Paulo.