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Novo seriado da Globo mergulha nas contradições do crime

Por Carla Ferreira e Da Redação | Agência Estado

Novo seriado da Globo mergulha nas contradições do crime
Tiros, capotamentos, assaltos, perseguições, muita violência, cenas de ação... e com qualidade de cinema. Isso é o que o grande público pode esperar de "A Teia", próximo seriado policial que será exibido na TV Globo, nas noites de terça-feira, a partir do próximo dia 28. A atração, que tem 10 episódios, foi escrita por Bráulio Mantovani (roteirista de "Cidade de Deus") e Carolina Kotscho (de "2 Filhos de Francisco"), e dirigida por Rogério Gomes, o Papinha, e Pedro Vasconcellos.
 
Na coletiva de imprensa, realizada no Rio de Janeiro, João Miguel, que vive o seu primeiro protagonista na TV, comemorou a possibilidade de encarnar um papel que mostre um pouco mais do povo brasileiro, no caso, um policial. "É um personagem com uma lógica brasileira, um perfil que está aí, no nosso dia a dia", afirmou o ator, que teve o papel escrito para ele. João Miguel interpreta o delegado Jorge Macedo, que tem como missão desmontar uma quadrilha responsável por um grande assalto a um aeroporto.
 
Afastado das novelas desde 2011, quando participou de "Morde & Assopra", Paulo Vilhena contou que foi convidado "em cima da hora" para interpretar o bandido Marco Aurélio Baroni. Na coletiva, ele brincou com o fato de ter sido o último a entrar no elenco, e justificou as atitudes de seu personagem e seu gosto pela aventura. Baroni é o chefe da quadrilha formada por nove bandidos que invadem a pista do aeroporto internacional de Brasília com duas caminhonetes e uma minivan e fogem levando 61 quilos de ouro, deixando para trás a Polícia Federal perplexa.
 
Adrenalina e violência
Para Paulo Vilhena, Baroni entrou na vida do crime pela adrenalina e não pelo dinheiro. "Ele entra para a quadrilha por um desejo de fazer parte dessa atividade e ter poder. É um ser humano que existe nas ruas, um cara que tem suas características positivas e negativas", diz. O ator também negou que tenha se inspirado no bandido Marcelo Borelli, preso em 2000, acusado do sequestro de um avião da Vasp e de torturar uma menina de três anos, e que morreu na cadeia, em 2007.
 
Apesar de mostrar cenas de muita violência e ação, todos os atores foram unânimes em destacar a gentileza dos diretores durante as gravações. "Vivemos em clima de muita gentileza. Se alguém passasse pelo set, era impossível achar que estávamos fazendo cenas tão fortes", brincou Andreia Horta, que na história interpreta a amante de Baroni.
A esposa do delegado Macedo, Isabel, será vivido pela atriz  Ana Cecilia Costa. Ela sente o desgaste da relação e cobra que ele seja mais presente na educação da filha, Paula, personagem de Aline Peixoto.
 
A produção global mergulha no mundo do crime organizado e mostra como o processo de investigação está sempre ligado aos conflitos pessoais dos personagens, suas paixões e seus desejos. "A Teia" pretende instigar a compreensão desse universo que muitas vezes se mostra contraditório, repleto de amor e ódio, traição e vingança, culpa e redenção. Uma linha tênue que divide o mundo dos mocinhos e dos bandidos, ora passíveis de admiração, ora de desprezo. "O bacana nesse tipo de seriado é explorar a riqueza humana que todo mundo tem, as confusões, os conflitos. Ninguém é inteiramente bom, ninguém é inteiramente mau ", revela Bráulio.

De acordo com o diretor geral Rogério Gomes,  cada episódio de "A Teia" terá duas ou três sequências de ação, de perseguição. "Mas o seriado vai muito além disso. A Teia tem de tudo: drama, mistério, suspense". No elenco, além de Vilhena, João Miguel e Andreia Horta, estão Michel Melamed, Juliana Schalch e Angelo Antonio. "A Teia" vai ao ar às terças-feiras, após Big Brother Brasil.