Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Com mitos quebrados, biografia não autorizada de Geraldo Vandré é recusada por editoras

Com mitos quebrados, biografia não autorizada de Geraldo Vandré é recusada por editoras
Foto: Reprodução
Com uma nova visão sobre o cantor e compositor Geraldo Vandré, a biografia não autorizada escrita pelo jornalista Vitor Nuzzi foi recusada por diversas editoras. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, quando tentou publicar, em 2007, algumas editoras teriam proposto algumas mudanças na obra original – o que não foi aceito pelo autor -, e outras sequer responderam, pelo fato de ser um material não autorizado. O tema era bastante controverso, já que na época Roberto Carlos acabava de ganhar um processo contra a publicação de um livro sobre sua vida. Após oito anos de pesquisa, Nuzzi lançou por conta própria cem exemplares de "Uma Canção Interrompida", já esgotados. No livro, o escritor desmistifica características atribuídas a Geraldo Vandré, como o fato de ser rotulado como autor de músicas de protesto, após o lançamento de “Pra Não Dizer que Não Falei de Flores", que virou hino contra regime militar. Nuzzi explica que o artista começou com a bossa nova e depois seguiu pelas origens da música brasileira, principalmente a moda de viola. Outro mito rebatido é de que ele foi torturado durante a ditadura militar. De acordo com o biógrafo, a informação jamais foi confirmada por Vandré, que teria sido apenas detido e interrogado. Além disso, a biografia refuta a informação de que o cantor teria enlouquecido no retorno do exílio. Segundo Nuzzi, ele é apenas um homem recluso.