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Marca Bahia Notícias

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Sem recursos suficientes, Museu Carlos Costa Pinto pode encerrar atividades em dezembro

Por Virgínia Andrade

Sem recursos suficientes, Museu Carlos Costa Pinto pode encerrar atividades em dezembro
Foto: Divulgação
O Museu Carlos Costa Pinto, no Corredor da Vitória, pode ter que encerrar as atividades em dezembro. Sem débitos, mas com uma despesa mensal de R$ 86 mil reais, o espaço já não tem mais recursos para manter o local aberto e funcionando. Segundo Bárbara Santos, superintendente do museu, a crise teve início em 2006, quando houve uma mudança na política de apoio do governo e a verba do estado direcionada para a manutenção do Carlos Costa Pinto foi cortada em 70%, caindo para R$ 36 mil. “Nosso maior apoiador é o governo do estado, mas com a verba que estamos recebendo, a gente não está conseguindo fechar as contas do mês e a situação está se agravando. Se continuar nisso, sem aporte, vamos ter que fechar as portas”, lamenta. Atualmente, além do valor dispendido pelo estado, a arrecadação do museu se divide entre recursos próprios, obtidos com a venda do imóvel onde funcionava o colégio Sophia Costa Pinto – em que uma parte foi aplicada e a outra investida em imóveis, cujos alugueis ajudam a manter o espaço – e a iniciativa privada. “A Fieb - Federação das Indústrias do Estado fechou um convênio conosco e durante 12 meses ela vai nos ajudar com R$ 3 mil por mês”, conta Bárbara. A primeira contribuição foi realiza em maio, mas, ainda assim, o valor arrecado não é suficiente para cobrir os R$ 50 mil restantes e fechar as contas do museu, cuja reserva já está no limite. Nesses quase dez anos de crise, o Carlos Costa Pinto já demitiu 20 funcionários e atualmente opera com uma equipe de 15 colaboradores: oito guardas de sala, quatro museólogos, uma secretária, uma gestora financeira e uma arte-educadora, responsável por todas as atividades do local. Ainda de acordo com a superintendente, a administração do museu se reuniu com o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Érico Mendonça, para negociar uma parceria com a Prefeitura. Além disso, há uma tentativa de tentar mobilizar o empresariado baiano em busca de apoio.