Academia da Crise discute as ladeiras dos centros urbanos em sua quarta edição
Foto: Laís Matos
A crise nas antigas ladeiras do centro de Salvador reúne pesquisadores e moradores baianos para discutir o problema no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), nesta quarta-feira (13). As ladeiras são o tema da Mesa 04 da Academia da Crise, que já discutiu as oficinas do MAM e a questão dos povos indígenas. "O Centro Antigo sangra", é o que bradam os movimentos sociais locais que denunciam os violentos processos urbanísticos que estão em curso. Luiz Antonio de Souza e Santiago Cao, ambos pesquisadores do Laboratório Urbano da Universidade Federal da Bahia (Ufba) defendem que há uma visão patrimonialista alimentada pelo Estado que não demarca corretamente a fronteira entre os interesses públicos e privados. Eles justificam que para pensar as crises nas ladeiras é preciso antes pensar nas pessoas que vivem nelas. Caso contrário, o trabalho só se resumirá em benefícios à especulação imobiliária. A mesa terá a participação de Ana Caminha, moradora da Gamboa, Edmilson Rodrigues, morador da Ladeira da Conceição, Marcelo Teles, da Ladeira da Preguiça, e Júlio Costa, do Musas, dentre outros pesquisadores. Para a discussão, haverá a projeção de vídeos produzidos pelo grupo a partir das 15h30. A discussão acontece às 16h30, no Escritório do Casarão do MAM.
Ladeiras (Coordenação Grupo de Pesquisa laboratório Urbano (PPG-AU/UFBA)
Data: 14 de outubro 2015
Local: Casarão do MAM-BA
15h30 - Apresentação de vídeos – Grupo de Pesquisa Laboratório Urbano
Silvana Olivieri
Tenille Bezerra
Santiago Cao
16h30
Mesa 04 - Ladeiras
Mediação: Luiz Antônio de Souza
Convidados:
Ana Caminha
Edmilson Rodrigues
Júlio Costa
Marcelo Teles
Wagner Moreira