Nalata: Diretor de festival explica formato diferente e já pensa nas próximas edições
Por Ailma Teixeira / Rebeca Menezes
Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
O Nalata - I Festival Internacional de Percussão começou nesta sexta-feira (26) no Candeal Guetho Square, em Salvador. Mas o diretor artístico do evento, o diretor do Pracatum Gerson Silva, já está pensando no que pode fazer nas próximas edições. A festa trará uma série de atividades ligadas à percussão e vai até o próximo domingo (28). "A gente concebeu o projeto dessa forma. Ele vai além de um festival que apresenta concertos. Ele também vai trazer formatos diferentes, uma palestra pra discutir a cadeia produtiva de música, exposições... Então fazer um festival com esse formato foi muito difícil. Mas com apoios da lei de incentivo, com investimentos privados, a gente conseguiu fazer", comemorou Gerson. O projeto foi desenvolvido ao longo de dois anos e pensado para que possa ser levado para outros lugares. "A gente mostrou às pessoas que é possível fazer. Principalmente em outras países, ou outras cidades do país", explicou Silva. Mesmo assim, ele confessa que nem tudo o que os organizadores queriam pôde ser feito. "Todo grupo de percussão começa seu trabalho em uma lata, um tonel, uma garrafa... Nesse festival a gente queria fazer um concurso pra solistas que fazem seu trabalho com esse material", explicou. O Nalata foi dividido nos três dias a partir de diferentes propostas. Nesta sexta, aparece a "percussão de rua", no sábado (27), a "percussão de efeito" e, no domingo, é a vez da "percussão eletrônica". Entre as atraçoes internacionais estão o cubano Changuito, o venezuelano Orlando Poleo, os também venezuelanos Luisito Quintero e Roberto Quintero, o grupo francês Frapadingos e o senegalês Doudou Rose Thiooune (acesse aqui a programação completa).