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Marca Bahia Notícias

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Em Salvador, Paulo Gustavo tem problemas no som e esquece o texto, mas não perde o humor

Por Júnior Moreira

Em Salvador, Paulo Gustavo tem problemas no som e esquece o texto, mas não perde o humor
Foto: Reprodução / Instagram

Em clima de comemoração do Dia das Mães, celebrado neste domingo (13) o ator Paulo Gustavo cumpriu a promessa feita em 2017 (relembre aqui) e trouxe à Concha Acústica do Teatro Castro Alves, no sábado (12), o seu maior sucesso: “Minha Mãe é uma Peça”. Há 11 anos em cartaz, o espetáculo já levou mais de dois milhões de pessoas ao teatro e rendeu dois filmes, alcançando a bilheteria superior a 15 milhões de telespectadores nos cinemas. Com a Concha lotada, o show começou com um esquete da personagem “Vânia da Van” interpretado pela atriz Flavia Reis. No stand up, a carioca interage com o público que chega atrasado com brincadeiras usando bairros da capital baiana, assim como já fez em outros espetáculos do artista. Após a participação, a produção informou que por conta da gravação do DVD, Paulo poderia voltar algumas cenas - e voltou. Ao entrar, o humorista fez questão de subir e descer todas as quatro escadas – da saída de emergência – do espaço para cumprimentar os presentes, levando o público a loucura, todos ávidos por registrar aquele momento.

Foto: Reprodução / Instagram

Começa a peça. A história é basicamente a já apresentada no primeiro longa, porém em forma de monólogo. Dona Hermínia é uma mulher de meia idade, divorciada do marido, que a trocou por uma mais jovem. Hiperativa e desbocada, ela não larga o pé de seus filhos Marcelina e Juliano, sem se dar conta que eles já são adultos. A identificação do público é imediata, mesmo com os exageros, marca característica do artista. Muitos se reconhecem seja no papel da mãe ou dos próprios filhos, pois os conflitos são próximos da realidade de quase toda família. Contudo, apesar das gargalhadas, o espetáculo apresentou problemas no som duas vezes, deixando uma lacuna para quem queria apenas acompanhar a história, e o humorista ainda esqueceu o texto outras duas vezes, o que o fez pedir o roteiro à produção. Ao final, Paulo brindou os presentes com a participação de sua mãe, dona Déa Lúcia Vieira Amaral, inspiração do espetáculo. Juntos, cantaram o clássico de Ary Barroso, “No Tabuleiro Da Baiana”. “É muita ousadia cantar essa música em Salvador”, brincou a matriarca ao explicar que essa música representa parte da história de sua família. Para além dos incidentes, ele disse ter ficado emocionado com o momento. “Nunca mais vou esquecer a energia de hoje! O carinho que recebi aqui em Salvador! Me deu vontade de chorar várias vezes! Inesquecível”, escreveu nas redes sociais. A direção é de João Fonseca.