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Reconstrução de Luzia será feita em três etapas e poderá levar um ano, diz Museu Nacional

Reconstrução de Luzia será feita em três etapas e poderá levar um ano, diz Museu Nacional
Fotos: Divulgação

O mais antigo fóssil humano das Américas, fragmentado durante o incêndio no Museu Nacional, em setembro deste ano, no Rio de Janeiro, começará a ser reconstruído no segundo semestre de 2019. Segundo o jornal O Globo, a reconstrução será dividida em três etapas: diagnóstico, reconstituição virtual e remontagem física. A previsão é de que o processo termine em 2020.

 

Para o trabalho de reconstrução do fóssil que é chamada de "a primeira brasileira", será criado um novo laboratório. Segundo a arqueóloga Cláudia Carvalho, que, ao lado de outros três pesquisadores do Museu Nacional, cuida da recuperação de Luzia, a nova sala está sendo preparada com dinheiro doado pelo governo alemão e com recursos que estão sendo adquiridos lentamente pelo museu. "O laboratório deverá receber equipamentos especiais, como um grande microscópio. Mas precisamos de outros itens, como um software de reconstrução virtual. Ainda não temos verba para todo o material necessário", explica.

 

Após a tragédia, que destruiu a maior parte dos 20 milhões de itens do acervo do Museu Nacional, os pesquisadores desacreditaram que o fóssil de Luzia, de 11.500 anos, tivesse resistido ao fogo. No entanto, no dia 19 de outubro, uma equipe de resgate encontrou os fragmentos do crânio de Luzia dentro de uma caixa de metal parcialmente destruída (lembre aqui).