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Marca Bahia Notícias

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Para Guerreiro, quebra de preconceito pode dinamizar a cultura no centro de Salvador

Por Jamile Amine / João Brandão

Para Guerreiro, quebra de preconceito pode dinamizar a cultura no centro de Salvador
Foto: Raul Spinassé | Ag. A TARDE

O diretor teatral, comunicador e presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, comentou os impactos da recente inauguração da nova sede da FGM, na Ladeira da Barroquinha, no centro da capital baiana, em entrevista ao programa “Isso é Bahia”, nesta sexta-feira (4).


“Ali tem um ponto, vamos logo para o econômico, que é reativar aquela área. Entendam que eu não vou tirar morador, não vou tirar comerciante, não existe isso, não tem negócio de gentrificação, não. A gente vai trazer um novo público, e vai facilitar muito a vida de quem mora ali, de quem trabalha ali, então o impacto econômico é grande”, avaliou o gestor, destacando que a política cultural também integra o projeto “Vem Pro Centro”, iniciativa da prefeitura municipal de Salvador, que tem como propósito revitalizar, estimular a ocupação e fomentar a atividade econômica na região.


Do ponto de vista cultural, a inauguração da nova sede da FGM vem para consolidar o chamado Quarteirão das Artes, do qual fazem parte ainda o Espaço Itaú de Cinema - Glauber Rocha; o Teatro Gregório de Mattos e o Espaço Cultural da Barroquinha. Guerreiro, no entanto, aponta o preconceito como um dos empecilhos para a plena dinamização do local. “Precisa parar essa frescura de 'ah, eu não vou no centro porque eu vou ser assaltado'. Isso é frescura, as três vezes que eu fui assaltado foi na Pituba. E assaltado brabo, de levarem carro, levarem tudo. Eu nunca fui assaltado no centro da cidade”, avalia o diretor da FGM. “Isso é um preconceito grande, porque assim, hoje, tudo que eu faço lá está lotado, então as pessoas estão indo. 'Sonho de uma noite de verão' está voltando a cartaz, que é um projeto da gente, Fábrica de Musicais, e já tem metade das sessões esgotadas antes de começar”, afirma.