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Curtas do poder

Curtas do Poder

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 01/04/2014

Por Zeca de Aphonso

Curtas do Poder - Zeca de Aphonso - 01/04/2014
* Soube que Seu Moura andou distribuindo apartamento do seu novo empreendimento na Graça para funcionário público. Juro que para uma morada desta deixaria o sossego daqui de Mar Grande. Caso queira me presentear, [email protected]. Aí a gente conversa...
 
* O Mascarenhas da Fieb nunca foi muito de fazer mídia, mas na sua saída gastou uma fortuna em outdoor, TV, jornal e rádio para promover os seus feitos e aproveitar dar umas entrevistazinhas. Mas quem vai pagar a conta é Seu Gilberto, o novo presidente. Isso chama-se MORALIDADE.

* Como sou uma das pessoas mais bem informadas de Mar Grande, vou contar uma que poucos sabem. Esse Cerveró, envolvido no caso Pasadena, jogou uma casca de banana e a gerentona dona Dilma caiu. Pois bem, já na BR Distribuidora tentou vender um terreno de 30 mil metros quadrados, ao lado da Artefacto, na Avenida Tancredo Neves, por uma bagatela. Como o passado o condena, foi vetado pelo Conselho. 
 
* Essa confusão que o Soberano está me arrumando vai acabar sobrando pra Lídice da Mata. Não duvide se Geddel sair atropelando minha amiga, pois soube que anda a conversar com Eduardo Campos.
 
* Tenho minhas dúvidas sobre uma candidatura de Paulo Souto. Ele e Jutahy não gostam de viagem pelo interior do estado. Souto já perdeu a paciência que nunca teve. Jutahy, o máximo que vai é até Praia do Forte. João Gualberto ainda dá um pulinho em Itacimirim, distrito de Camaçari. 
 
* Podem falar tudo dos Vieira Lima, mas são trabalhadores, correm atrás. O gordo Lúcio perdeu até o medo de avião para não perder um voto.
 
* Vejam vocês o que a política não faz: dava tudo para que Geddel fosse candidato do Soberano para vê-lo ao lado de João Henrique em um palanque.
 
* Aliás, depois que vi Geddel de beijinhos com Kátia Alves – ele teve sua vida escancarada pelo grampo fito pela eminente delegada – não duvido de mais nada.
 
* Dei uma risada essa semana ao ver nosso vereador Rolando Lero (Geraldo Júnior) queixando-se da traição de JH. Não tenho pena de quem espera de JH compromisso da palavra. Na dúvida, ligar para Maurício Trindade, Jutahy, Geddel, Negromonte, Leão, Zé Trindade, dentre outros.
 
* Por falar em JH, nunca na minha vida eu ia imaginar ver a ex-primeira-dama do município, Maria Luiza Orge, na noite, magra, e curtindo um pagodão na companhia de Léo Kret. E o pior, postaram no Instragram (clique aqui e veja). 
 
EU E O CABEÇA BRANCA
 
ROMPIMENTO COM LOMANTO JR.
 
Já não me lembro de quem me contou sobre o rompimento do Cabeça Branca com o então governador Lomanto Jr., que governou a Bahia de 1963 a 1967. Sei que ele fez um bom governo e saiu do Palácio Rio Branco nos braços do povo. O Cabeça, que pretendia o governo, nunca o perdoou. ACM conspirou a favor do golpe militar de 1964, enquanto Luiz Viana Filho era amigo do marechal Humberto Castelo Branco, primeiro ditador do ciclo militar, e se tornou governador de 1967 a 1971. Lomanto foi colhido de surpresa pelo golpe de 1964 e ficou sem saber o que fazer: se ficava com Jango ou apoiava a quartelada. Não demorou muito a escolher o lado. Quando Luiz Viana assumiu, em 67, nomeou o Cabeça prefeito que realizou, então, uma revolução em Salvador, que virou um canteiro de obras, principalmente com as avenidas de vale na direção norte da cidade. Ele tratou de tirar Lomanto do páreo, que queria voltar ao governo. Aconteceu o rompimento em uma reunião da executiva da Arena, que ficava nas proximidades do Relógio de São Pedro. Estavam todos na reunião: o Cabeça, Lomanto, Luiz Viana, enfim, os políticos da época que apoiavam a ditadura. Nesse encontro, houve uma brigalhada. ACM e Luiz Viana romperam com o ex-governador, que publicou um artigo-explicação na primeira página de A Tarde. Foi pior. Era tudo o que o Cabeça queria. Começou, então, a escantear Lomanto, que, à época, comandava uma bancada parlamentar e se preparava para ser ele o governador, na sequência Luiz Viana. Foi aí que ACM passou a articular o poder que viria ter, derrubando os caciques da política baiana. A verdade é que Lomanto o ajudou. Em 1970, ACM renunciou à prefeitura para ser nomeado, depois, por Garrastazu Médici, terceiro (e pior) ditador da era dos generais. Nas eleições para deputado, Lomanto cometeu um terrível erro: para mostrar que era forte politicamente rifou a sua bancada e concentrou os votos na sua eleição a deputado federal obtendo 110 mil votos, uma fantástica votação para a época. ACM assumiu o governo em 1971, na sucessão de Viana Filho, e não parava de arreliar publicamente Lomanto, chamando-o de “burro” na medida em que, ao perder a bancada, se isolou politicamente. Foi o primeiro a cair aos seus pés. Já no governo, voltou-se para o segundo alvo: Jutahy Magalhães, então seu vice-governador e detentor de uma boa bancada parlamentar na Assembleia Legislativa. Mas isso é outra história... Conto depois. 

* Se você tem alguma sugestão, pode mandar para [email protected] ou, se preferir, vá ao Facebook de Zeca de Aphonso e conte.

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