Rapper mirim causa polêmica com videoclipes de conotação sexual

O rapper mirim Lil Poopy, da cidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, está envolvido em uma polêmica devido aos videoclipes sexualmente sugestivos publicados em seu canal no YouTube. A Justiça decidiu, então, investigar se o menino de nove anos de idade é vítima de uma possível exploração infantil ou negligência. 
 

Os vídeos mostram o menino dando tapas nas nádegas de uma mulher, praticando danças sexualmente sugestivas e glorificando o uso de drogas e o materialismo. Vídeos do YouTube também mostram o menino cantando "'Coca' não é uma palavra ruim", e mostram ele com a Coca-Cola. O pai do menino, Luis Rivera, disse ao jornal que seu filho está apenas atuando e não fazendo algo de errado.
 

"Isso é o que eu chamaria de uma investigação com um teor racista porque quem viu seus vídeos provavelmente não entende o rap", disse o advogado Joseph Krowski Jr. a respeito do trabalho de seu cliente. "Não se trata de uma criança largada que não vai à escola”, finalizou.
 

A investigação fará entrevistas com todos que vivem na mesma casa de Lil Poopy e outras pessoas que têm contato com o rapper, como os funcionários da escola, afirmou a porta-voz Cayenne Isaksen. "Quem preencheu este relatório quer ter a certeza de que a criança está sendo bem cuidada", disse Isaksen. "Então, o departamento irá olhar todos os aspectos".