<p>Ap&oacute;s o pronunciamento do secret&aacute;rio especial da Cultura, Roberto Alvim, no qual utiliza discurso de Joseph Goebbels , ministro da Propaganda nazista (<strong><a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/36891-secretario-da-cultura-de-bolsonaro-usa-propaganda-nazista-em-discurso-oficial.html" target="_blank"><span style="color:#4b0082;">clique aqui</span></a></strong>), sua perman&ecirc;ncia no governo ficou insustent&aacute;vel. &nbsp;De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da Folha de S. Paulo, depois das cr&iacute;ticas e da forte press&atilde;o pol&iacute;tica, o Pal&aacute;cio do Planalto informou a lideran&ccedil;as do Congresso que Alvim ser&aacute; demitido.</p>

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O prefeito ACM Neto e &nbsp;o presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Rodrigo Maia, &nbsp;est&atilde;o entre as autoridades que repudiaram de forma veemente o discurso e pediram o afastamento de Alvim (<strong><a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/36896-acm-neto-repudia-discurso-e-pede-demissao-de-secretario-de-bolsonaro-absurdo-inaceitavel.html" target="_blank"><span style="color:#4b0082;">clique aqui</span></a></strong>).</p>

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<p>At&eacute; mesmo o ide&oacute;logo da fam&iacute;lia Bolsonaro, Olavo de Carvalho, se pronunciou contra a falta do secret&aacute;rio da Cultura. &quot;&Eacute; cedo para julgar, mas o Roberto Alvim talvez n&atilde;o esteja muito bem da cabe&ccedil;a. Veremos&quot;, disse ele (<strong><a href="https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/64705-roberto-alvim-talvez-nao-esteja-muito-bem-da-cabeca-diz-olavo-de-carvalho.html" target="_blank"><span style="color:#4b0082;">clique aqui e saiba mais</span></a></strong>).</p>


O canal a cabo norte-americano AMC anunciou para 2018 a estreia da s&eacute;rie&nbsp;&ldquo;James Cameron&rsquo;s Story of Science Fiction&rdquo;, que, protagonizada pelo diretor de&nbsp;&ldquo;Avatar&rdquo;,&nbsp;ir&aacute; explorar a evolu&ccedil;&atilde;o da fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica no cinema e na TV. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es do site omelete, o programa ter&aacute; seis epis&oacute;dios de uma hora, nos quais Cameron levantar&aacute; grandes quest&otilde;es contempladas pela humanidade cujas respostas surgiram no sci-fi. &quot;Quando era garoto, eu basicamente lia qualquer livro que tivesse uma nave na capa e vi 2001: Uma Odisseia no Espa&ccedil;o muitas, muitas vezes. O filme me inspirou a me tornar um cineasta. Eu gostava dos efeitos especiais, mas o que eu realmente amava eram as ideias e quest&otilde;es por tr&aacute;s de tudo&quot;, explicou o cineasta.&nbsp;Ainda n&atilde;o existe previs&atilde;o para a exibi&ccedil;&atilde;o do programa no Brasil.<br />


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	<span style="font-size: 12px;">Foi no VMB de 2004, premia&ccedil;&atilde;o do videoclipe que fez hist&oacute;ria na MTV Brasil, que Caetano Veloso presenteou o canal com um dos epis&oacute;dios mais emblem&aacute;ticos de sua hist&oacute;ria. Durante um show seu com o escoc&ecirc;s David Byrne, uma microfonia ensurdecedora levou a MTV a chamar dois breaks comerciais fora do script, at&eacute; que se identificasse o problema: um m&uacute;sico da banda do baiano havia esquecido um microfone aberto atr&aacute;s do palco. &quot;Ele ficou irritad&iacute;ssimo. Deu um chilique, xingou todo mundo. Batendo palmas, ele se virou para uma das c&acirc;meras e disse, a altos brados: &lsquo;Pessoal da Emetev&ecirc;, vergonha na cara! Vamos come&ccedil;ar de novo! Bota essa p... pra funcionar!&quot;.</span></div>
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	O piti de Caetano batiza o livro que Zico Goes, ex-diretor de Programa&ccedil;&atilde;o do canal, lan&ccedil;a agora pela Panda Books. O tributo n&atilde;o &eacute; pelo chilique, e sim pelo efeito que representa para a trajet&oacute;ria de 23 anos de uma TV apresentada como uma &quot;n&atilde;o TV&quot;, disposta a zombar de suas falhas, em vez de cort&aacute;-las na edi&ccedil;&atilde;o, de rir de si e de encerrar seus programas no auge. &quot;Havia uma regra oculta: quando o programa realmente amadurece, e voc&ecirc; j&aacute; o faz com os p&eacute;s nas costas, &eacute; porque est&aacute; na hora de mudar&quot;, ensina Zico.<br />
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	Em 168 p&aacute;ginas, o autor narra saborosas cenas de bastidores, modos e temperamentos de VJs, fala sobre as drogas de Thunderbird e Jo&atilde;o Gordo, as exig&ecirc;ncias de diva de Fernanda Lima, as birras de Daniella Cicarelli, os chiliques de Toni Garrido no Rockgol, a obsess&atilde;o de Pen&eacute;lope Nova com o corpo e assume a manipula&ccedil;&atilde;o de vota&ccedil;&otilde;es.</div>
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	<img alt="" src="/ckfinder/userfiles/images/MTV.JPG" style="width: 300px; height: 300px;" /></div>
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	&quot;A MTV interferia na contagem dos votos do Disk MTV. As pessoas de fato ligavam para pedir o clipe, mas n&oacute;s tent&aacute;vamos ajustar a parada para que ela tivesse certa regularidade. At&eacute; tentamos ser 100% democr&aacute;ticos, mas n&atilde;o deu certo: o programa ficou irregular e a audi&ecirc;ncia caiu&quot;. Zico tamb&eacute;m faz mea-culpa sobre o per&iacute;odo em que o canal ficou adolescente demais, com febre de banda Restart.</div>
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	&nbsp;</div>
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	Careta. N&atilde;o que a audi&ecirc;ncia fosse assim toda tatuada como seus VJs. Longe disso. Na an&aacute;lise do diretor, seu p&uacute;blico era muito mais conservador do que a equipe do canal imaginava. Se nos Estados Unidos o jovem logo &eacute; incentivado a morar fora, o oposto acontece aqui, numa esp&eacute;cie de superprote&ccedil;&atilde;o que s&oacute; acomoda as novas gera&ccedil;&otilde;es, sem que elas tenham contra o que se revoltar, observa.</div>
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	&nbsp;</div>
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	&quot;Quando voc&ecirc; faz as pesquisas, come&ccedil;a a se decepcionar: caramba, ent&atilde;o a minha audi&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; t&atilde;o moderninha quanto eu acho que sou e quanto eu achava que ela era!&quot;, argumenta Zico em conversa com o Estado em uma mesa da Real, a lend&aacute;ria lanchonete frequentada por televisivos ao lado do edif&iacute;cio que serviu de sede para a Tupi e, depois, para a MTV Brasil.</div>
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	&nbsp;</div>
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	&quot;Isso &eacute; uma li&ccedil;&atilde;o pra quem faz televis&atilde;o. A gente superestimava a nossa audi&ecirc;ncia: achava que ela era incr&iacute;vel, antenada, enquanto n&oacute;s &eacute; que &eacute;ramos antenados. E a&iacute; a gente ficava surpreso, &lsquo;puxa, nossa audi&ecirc;ncia &eacute; careta, o mesmo cara que gosta do Jo&atilde;o Gordo gosta do Luciano Huck...&rsquo;&quot;</div>
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	Analisar o nascimento da MTV na era pr&eacute;-internet e todas as tentativas do canal de n&atilde;o perder p&uacute;blico para a nova plataforma tamb&eacute;m merece o olhar de quem trafegou nesse universo antes e depois da web. Quem hoje precisa de um canal de TV para encontrar as m&uacute;sicas que lhe interessa, se o YouTube oferece o que se quer, quando e como se quer?</div>
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	Zico lembra ainda a rela&ccedil;&atilde;o do intervalo comercial com a audi&ecirc;ncia e um modelo at&eacute; ent&atilde;o inexistente no Brasil. A MTV foi, afinal, o primeiro canal segmentado do Pa&iacute;s, e vinha em sinal aberto. Era preciso vender uma rela&ccedil;&atilde;o com a audi&ecirc;ncia e algumas marcas perceberam isso. Em contrapartida, o intervalo ficou t&atilde;o casado ao conte&uacute;do do canal, que quando algu&eacute;m l&aacute; pagou para anunciar a Festa do Pe&atilde;o de Boiadeiro de Barretos, houve telespectador que chiou.</div>
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	&quot;No fundo, o que eu queria dizer &eacute;: a MTV foi &uacute;nica, foi uma comunidade, foi um encontro de pessoas e nunca mais vai acontecer&quot;, completa. &quot;&Eacute; um livro muito pessoal, de mem&oacute;ria seletiva, inclusive esqueci de falar de algumas coisas: n&atilde;o falei de 20 e Poucos Anos, uma das coisas mais importantes que a MTV j&aacute; fez. Acho que as cr&iacute;ticas vir&atilde;o muito mais pelo que deixei de falar do que pelo que contei.&quot;</div>


Notícia

Fim da MTV ocasionou cerca de 300 demissões

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