Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Em artigo, Chico Buarque defende privacidade de biografado

Em artigo, Chico Buarque defende privacidade de biografado
O músico Chico Buarque entrou na polêmica das biografias não autorizadas e defendeu o direito dos artistas de "preservar sua vida pessoal" em um artigo publicado no jornal O Globo desta quarta-feira (16). Segundo Chico, o texto do jornalista Mário Magalhães – biógrafo de Marighella – o teria levado a se posicionar mais abertamente sobre o assunto, uma vez que ele teria "forçado a mão" ao sugerir que a lei atual "protege torturadores, assassinos e bandidos em geral". "Pensei que o Roberto Carlos tivesse o direito de preservar sua vida pessoal. Parece que não. Também me disseram que sua biografia é a sincera homenagem de um fã. Lamento pelo autor, que diz ter empenhado 15 anos de sua vida em pesquisas e entrevistas com não sei quantas pessoas, inclusive eu. Só que ele nunca me entrevistou", diz o músico. 
 
Assim como no texto de Cateano Veloso publicado no último domingo (13) em O Globo, Chico Buarque também cita o caso de Gloria Perez, que conseguiu recolher das livrarias um livro feito pelo assassino de sua filha, como caso em que a lei serviu para proteger a privacidade do biografado.

No final, apesar de escrever para um veículo das Organizações Globo, Chico usa a TV Globo para fazer uma análise de como a alcunha de censor pode mudar de lado. "Nos anos 70 a TV Globo me proibiu. Foi além da Censura, proibiu por conta própria imagens minhas e qualquer menção ao meu nome. Amanhã a TV Globo pode querer me homenagear. Buscará nos arquivos as minhas imagens mais bonitas. Escolherá as melhores cantoras para cantar minhas músicas. Vai precisar da minha autorização. Se eu não der, serei eu o censor", conclui o artista.