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Marca Bahia Notícias

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Em cartaz no Brasil, documentário 'Blood Money - Aborto Legalizado' é criticado por jornais

Em cartaz no Brasil, documentário 'Blood Money - Aborto Legalizado' é criticado por jornais
Em cartaz nas salas de cinema do Brasil desde o início do mês, o filme documental “Blood Money – Aborto Legalizado”, do diretor estreante David K. Kyle, recebeu uma série de críticas negativas dos jornais de grande circulação do país.  No jornal O Globo, o crítico Mario Abbade afirma que o filme de 2010 chega com atraso no Brasil, mas “o ideal seria que nunca chegasse”.  Abbade também se pergunta por que “uma peça de campanha, disfarçada de documentário, ocupa salas tão disputadas”. A crítica da Folha de S. Paulo caminha no mesmo sentido da de O Globo e alerta para a recusa do filme ao debate profundo. “Já de início, o documentário "Blood Money - Aborto Legalizado", dirigido por David Kyle, deixa claro qual é sua bandeira: rejeição total ao aborto e defesa incondicional da vida desde a concepção”, diz o texto.  Padres, médicos mulheres, ativistas pró-vida e uma ex-proprietária de clínica de aborto contestam através de dados pouco embasados a lei que legalizou a prática nos EUA há 40 anos. Sem citar fontes científicas, os entrevistados despejam estatísticas como "as mulheres que abortam estão quatro vezes mais propensas à internação psiquiátrica, nove vezes mais predispostas ao suicídio e 11 vezes mais propensas a não ter uma segunda gravidez". O filme ignora também a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que considera o aborto uma questão de saúde pública e já declarou que mantê-lo na ilegalidade aumenta os riscos de complicações, sobretudo, para as mulheres pobres e sem acesso a recursos médicos. Confira o trailer: