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Recriada por Aninha Franco, 'Antígona' ganha leituras dramáticas no Palacete das Artes

Recriada por Aninha Franco, 'Antígona' ganha leituras dramáticas no Palacete das Artes
Fotos: Shirley Stolze/ Divulgação
Depois de ser apresentada no Theatro XVIII (Pelourinho) no final do ano passado, a leitura dramática de "Antígona", recriação da escritora Aninha Franco ao clássico de Sófocles, será apresentada no Palacete das Artes. As leituras acontecem nos dias 23 e 24 de março, às 20h,  e integram a programação do "Festival da Cidade", comemorativo dos 465 anos de Salvador. Os atores Bete Coelho (Antígona), Rita Assemany (Coro) e Ricardo Bittencourt (Creonte) participam das leituras. 
 "Antígona" de Sófocles, escrita no século V a.C., apogeu da Grécia clássica, é uma  obra definitiva sobre o poder. Por isso, vários dramaturgos releram o texto em períodos confusos da história, Jean Cocteau na Primeira Guerra Mundial (1914-1919) e Jean Anouilh e Bertold Brecht, durante a Segunda Guerra (1939-1945). No período da última ditadura militar no Brasil, a peça foi vetada e uma absurda ordem de prisão foi expedida contra Sófocles - um grego morto há 2.500 anos. Nazismo, fascismo, ditadura no Brasil e Argentina e desmandos palacianos não escapam à recriação de Antígona por Aninha Franco, que manifesta a necessidade oportuna de os brasileiros refletirem sobre o poder.