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Marca Bahia Notícias

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Júri do Prêmio Caymmi busca imparcialidade e quer conceito e personalidade em projetos apresentados

Por Jamile Amine e Lucas Cunha

Júri do Prêmio Caymmi busca imparcialidade e quer conceito e personalidade em projetos apresentados
Foto: Edgar Souza / Claudia Cunha, Luisão Pereira e Luciano Salvador Bahia
Os artistas interessados em concorrer ao Prêmio Caymmi de Música, evento que escolher os melhores trabalhos da produção atual da música baiana, já podem se inscrever desde segunda-feira (11). Eles serão avaliados por uma comissão julgadora formada pelos jornalistas Luciano Matos e Hagamenon Brito, e dos músicos Luisão Pereira, Cláudia Cunha e Luciano Salvador Bahia. 
 
Como em qualquer competição, haverá cobranças relacionadas ao júri, ainda mais quando artistas julgarão seus pares. Mas Luisão já avisa: “Em qualquer cidade, por maior que seja, a classe musical toda se conhece, mas a premiação é um recorte daquele momento e não da carreira em si, então nesse momento a gente tenta se isentar”, disse o produtor, durante o evento de lançamento da premiação, destacando que busca ser surpreendido com a pluralidade do material apresentado. 

Para Claudia Cunha, que já participou de júris da Funarte, Prêmio Pixinguinha e inclusive do Festival da Rádio Educadora, onde se lançou musicalmente, não existe neutralidade. “Quando surgiram os convites a coisa começou a mexer com minha cabeça. Essa experiência de ter sido avaliada e depois avaliar as pessoas pode parecer estranha para as pessoas. O que procuro é tentar ser o mais justa, o mais fiel com o que está sendo colocado, com honestidade ao talento daqueles trabalhos, sem deixar que nossas relações e gosto musical interfiram tanto”, afirma a cantora.
 
O desafio para deixar de lado as preferências estéticas é também uma questão importante para Luciano Salvador Bahia. “Vamos analisar a coisa colocando no universo dela, daquele estilo de música que é apresentado”, explica, dizendo ainda o que a comissão espera dos concorrentes. “A gente busca também um conceito, isso vai balizar a escolha, a gente não quer somente ouvir a pessoa. Os shows autorais já são por si um motivo, mas nas regravações buscamos a personalidade, a assinatura da pessoa, para que não seja somente uma leitura”, revela.