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Marca Bahia Notícias

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'Está nas mãos do governador', afirma maestro da Osba sobre situação da orquestra

Por Ailma Teixeira

'Está nas mãos do governador', afirma maestro da Osba sobre situação da orquestra
Foto: Adenor Gondim
O maestro Carlos Prazeres se reuniu na tarde desta sexta-feira (4) com o secretário de Cultura do Estado da Bahia, Jorge Portugal, para ouvir suas propostas diante do quadro de crise da Osquestra Sinfônica da Bahia (Osba). "Nossa conversa foi bastante boa, proveitosa e eu vi o secretário realmente empenhado em atender imediatamente essa questão", defendeu o maestro em entrevista ao Bahia Notícias. Antes da reunião, Prazeres relatou as condições precárias de funcionamento da orquestra, que carece de medidas imediatas para solucionar o problema. No último domingo (28), a Osba apresentou um concerto-protesto na Igreja do São Francisco, no Pelourinho, com déficit de músicos e sem repertório sinfônico (leia mais aqui). A orientação que se chegou na reunião foi de que realmente a publicização, o startar do processo de autorização para a publicização é o caminho. Porque ainda estávamos em dúvida se tomávamos o caminho paliativo, como REDA, por exemplo, mas a gente realmente chegou a conclusão de que talvez a diferença orçamentária não fosse tão grande, então é melhor que a gente tome uma solução definitiva", esclareceu o maestro, satisfeito com a resolução. Com a decisão alinhada com a Secretaria de Cultura do Estado (Secult), Prazeres ressalta que a responsabilidade de resolver a situação está agora nas mãos de Rui Costa, que retorna da China no próximo dia 14. "Está única e exclusivamente nas mãos do governador", ressaltou. Sem CNPJ – a Osba é vinculada à Funceb –, a orquestra não pode se inscrever em edital, abrir licitação e, no momento, sem recursos públicos ou qualquer possibilidade de atrair apoios privados, a orquestra fica limitada para contratar músicos, renovar instrumentos e até se apresentar em outros locais. "Mesmo que a gente quisesse fazer uma licitação pra captar, uma vez que a licitação é feita – que é um processo burocrático imenso –, esse dinheiro entra na conta do governo, que pode ou não destiná-lo dinheiro pra Orquestra Sinfônica da Bahia", pontuou o maestro. "Então, não é privatizar, é uma parceria com a sociedade civil, que a gente chama de publicização. O aporte financeiro vem do governo, mas a gente tem metas de captação pra conseguir capital privado, parceiros, por exemplo, estampar uma logomarca e sair por aí excursando pelo Brasil, coisa que a gente hoje não pode fazer", acrescentou.