A banda baiana Circo de Marvin (CDM), que j&aacute; tem mais de seis anos de trajet&oacute;ria, anunciou que far&aacute; uma pausa para poder preparar o seu novo trabalho. O CDM ir&aacute; se despedir do p&uacute;blico com um show que acontece nesta sexta-feira (2), no Portela Caf&eacute;, no Rio Vermelho, &agrave;s 20h. 
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O grupo j&aacute; teve algumas forma&ccedil;&otilde;es&nbsp;e atualmente conta com Miguel Freitas (bateria), Batata (guitarra) e Bruno Souri (Vocal) que, em conversa com o Bahia Not&iacute;cias, falou sobre a atual fase da banda e revelou suas expectativas para o futuro trabalho. 
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&ldquo;Esse show vai ser uma celebra&ccedil;&atilde;o da caminhada que a gente fez durante esses anos. Uma banda que surgiu de maneira despretensiosa&nbsp;e acabou alcan&ccedil;ando tanta gente, principalmente em Salvador. Vamos ao palco com um sentimento de agradecimento &agrave;s pessoas que fizeram parte disso, &agrave; vida e &agrave;&nbsp;m&uacute;sica por ter nos proporcionado tantas experi&ecirc;ncias boas&rdquo;. 
 
&ldquo;A gente vai ter a participa&ccedil;&atilde;o de m&uacute;sicos incr&iacute;veis, o percussionista Dede Reis e o baixista Milton Pellegrini. E vamos ter tamb&eacute;m a participa&ccedil;&atilde;o dos ex-membros da banda, todo mundo que fez parte da banda vai tocar as m&uacute;sicas que foram da &eacute;poca deles&rdquo;, revelou o vocalista. 
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Questionado sobre a decis&atilde;o do hiato, Bruno contou que eles n&atilde;o queriam mais persistir &nbsp;&ldquo;em tapar os buracos&rdquo;. Desde a sa&iacute;da de F&aacute;bio (guitarra) e Yuri (baixo), a banda tentou continuar com sua rotina e ir atr&aacute;s de novos integrantes, mas devido &agrave;&nbsp;desist&ecirc;ncia de um baixista rec&eacute;m-contratado, eles perceberam que n&atilde;o era interessante ficar &ldquo;correndo atr&aacute;s de novos m&uacute;sicos&rdquo; e apenas focados em realizar shows. 
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&ldquo;A gente decidiu que era a hora de dar uma parada, e pensar em uma musicalidade nova, em um discurso novo, ideias novas...&nbsp;At&eacute; porque a gente amadureceu muito com todos os acontecimentos, buscamos alternativas&nbsp;e, por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, apesar de soar como uma crise ou um momento dif&iacute;cil, essa quest&atilde;o de entrar em hiato ou n&atilde;o ter um baixista, na verdade &eacute; totalmente ao contr&aacute;rio.&nbsp;Estamos super tranquilo, as coisas est&atilde;o fluindo super bem, s&oacute; que agora numa dire&ccedil;&atilde;o nova, uma dire&ccedil;&atilde;o que tem a ver com a gente nesse momento&rdquo;. 
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Bruno fez quest&atilde;o de destacar que o hiato n&atilde;o ir&aacute; servir como uma pausa. &ldquo;A gente s&oacute; vai deixar de fazer shows por um per&iacute;odo, deixar de produzir materiais em redes sociais, e tentar ficar offline mesmo. &Eacute; um hiato produtivo, a gente vai se desligar do mundo por um tempo, para fazer m&uacute;sicas novas, produzir novidades e s&oacute; voltamos quando sentirmos que est&aacute; tudo no seu lugar, muito bem feito. N&atilde;o sabemos quanto tempo isso vai levar, a gente espera que n&atilde;o demore, mas tamb&eacute;m s&oacute; iremos voltar quando tudo estiver nas perfeitas condi&ccedil;&otilde;es para isso acontecer&rdquo;. &nbsp;

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Os integrantes do Circo de Marvin se mudaram para S&atilde;o Paulo em agosto do ano passado e o vocalista do grupo contou ao BN que a mudan&ccedil;a para a capital paulista trouxe uma &ldquo;renova&ccedil;&atilde;o for&ccedil;ada&rdquo; para o CDM. 
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&quot;Foi em S&atilde;o Paulo que a gente come&ccedil;ou a vivenciar essa coisa de banda de rock de verdade em um n&iacute;vel mais intenso. Passamos a ter um volume maior de shows, de contatos, come&ccedil;amos a viver mais profissionalmente dentro da coisa. Mas a mudan&ccedil;a tamb&eacute;m fez com que as dificuldades aparecessem, e foi quando Yuri e F&aacute;bio revelaram&nbsp;que n&atilde;o estavam dispostos a enfrentar todas as dificuldades.&nbsp;Porque S&atilde;o Paulo, ao mesmo tempo que traz muitas oportunidades, traz dificuldades como a saudade, o clima diferente, a cultura, muitas coisas que a gente precisa se virar para manter a banda andando. No geral, tudo &eacute; experi&ecirc;ncia e crescimento e com certeza tudo isso vai influenciar nos novos trabalhos que iremos fazer&rdquo;. 
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Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s m&uacute;sicas do grupo, Bruno falou que os novos trabalhos ser&atilde;o um reflexo do amadurecimento da banda e revelou que duas delas j&aacute; ser&atilde;o apresentadas no show de sexta. 
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&ldquo;As m&uacute;sicas da gente sempre foram muito loucas e livres, mas tamb&eacute;m muito sinceras. Todas as m&uacute;sicas que a gente fez at&eacute; hoje retratam uma fase mais adolescente, mais cheia de energia. Mas eu acho que o pr&oacute;ximo trabalho vem de fato para fazer um retrato da contemporaneidade, mas em uma &oacute;tica mais adulta. Porque n&oacute;s mudamos,&nbsp;amadurecemos&nbsp;musicalmente, ideologicamente, e o pr&oacute;prio momento do pa&iacute;s, j&aacute; que falamos sobre a realidade brasileira.&nbsp;E&nbsp;essa &eacute; nossa proposta, ser uma banda de rock brasileira na sua ess&ecirc;ncia. O&nbsp;momento tamb&eacute;m est&aacute; complicado, ent&atilde;o nossa fase de alegria e euforia n&atilde;o tem&nbsp;mais tanto espa&ccedil;o.&nbsp;Eu acho que talvez seja a hora para uma conversa mais s&eacute;ria, e um papo mais cabe&ccedil;a&rdquo;.

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SERVI&Ccedil;O 
O QU&Ecirc;: Show de Circo de Marvin 
QUANDO: Sexta-feira, 2 de novembro, &agrave;s 18h 
ONDE: Portela Caf&eacute; &ndash; Rio Vermelho &ndash; Salvador (BA) 
VALOR: R$ 20 pela internet e R$ 20 no local&nbsp;

Com seis anos de trajet&oacute;ria, a banda baiana Circo de Marvin anunciou que vai dar uma pausa nas apresenta&ccedil;&otilde;es para preparar seu novo disco. Antes disso, eles se fazem um show de despedida no dia 2 de novembro, a partir das 18h, no Portela Caf&eacute;, em Salvador.&nbsp;

 
O grupo, hoje formado por Rex (baixo), Batata (guitarra), Bruno Souri (voz) e Miguel Freitas (bateria), que promete surpresas para o p&uacute;blico, ter&aacute; como convidada especial a banda Mondeza. Os ingressos custam R$ 20 pela internet (<a href="https://www.sympla.com.br/intervalo---hiato-do-circo-de-marvin__381784" target="_blank">clique aqui</a>) e R$ 20 no local.

 
SERVI&Ccedil;O 
O QU&Ecirc;: Show de Circo de Marvin 
QUANDO: Sexta-feira, 2 de novembro, &agrave;s 18h 
ONDE: Portela Caf&eacute; &ndash; Rio Vermelho &ndash; Salvador (BA) 
VALOR: R$ 20 pela internet e R$ 20 no local&nbsp;

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	O grupo independente Circo de Marvin nasceu no ano de 2012, em Salvador. Em 2015 veio o primeiro disco, &ldquo;Modo Hard&rdquo;, e s&oacute; depois de um ano Bruno Souri (vocais), Fabio Vilela (guitarra), Yuri Oliver (baixo) e Marcelo Estev&atilde;o (bateria) lan&ccedil;aram o videoclipe da m&uacute;sica que d&aacute; nome ao &aacute;lbum de estreia. &ldquo;A gente procura contar uma hist&oacute;ria, e essa hist&oacute;ria acontece atrav&eacute;s de todas as m&iacute;dias, em todos os lugares onde voc&ecirc; v&ecirc; o Circo de Marvin. Isso vai desde o design da capa do disco. At&eacute; o pr&oacute;prio roteiro do clipe ou o uniforme que a gente usa no show, est&aacute; tudo ligado. E a grande mensagem por tr&aacute;s disso tudo &eacute; uma proposta de representar essa nova gera&ccedil;&atilde;o que &eacute; muito ligada &agrave; nova cultura pop e aos games. E a gente prop&otilde;e pra essa molecada que ela passe a encarar os problemas da vida que todo mundo tem e passem a v&ecirc;-los como desafio&rdquo;, explica o vocalista da banda, sobre a proposta do clipe que tem feito sucesso na internet, com uma par&oacute;dia do jogo&nbsp;Grand Theft Auto&nbsp;(GTA), tendo como pano de fundo as ruas de Salvador.</div>
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	Um vil&atilde;o e seus comparsas, drogas, armas, carros, lanchas, dinheiro e persegui&ccedil;&atilde;o fazem parte do cen&aacute;rio no qual os integrantes da banda lutam para vencer. &quot;Quase, perdi o jogo por n&atilde;o saber / Que isso n&atilde;o ia passar de fase / E na verdade nunca &eacute; tarde pra deixar de ser um covarde / E viver a vida no modo hard&rdquo;, diz trecho da can&ccedil;&atilde;o, que segundo o cantor Bruno Souri, respons&aacute;vel pelo roteiro do clipe, &eacute; um convite para a supera&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o &agrave; viol&ecirc;ncia. &nbsp;&ldquo;O GTA &eacute; o game mais vendido no mundo, e &eacute; um game onde absolutamente tudo acontece, onde nada &eacute; imposs&iacute;vel. &Agrave;s vezes muito se fala da viol&ecirc;ncia, mas nossa proposta est&aacute; longe de ser essa, eu acho que &eacute; muito f&aacute;cil perceber isso. Na verdade a mensagem &eacute; divers&atilde;o mesmo&rdquo;, explica o artista. &nbsp;&ldquo;Quando a gente fala sobre o &lsquo;Modo Hard&rsquo;, a gente quer dizer que a vida &eacute; isso a&iacute;, que s&oacute; d&aacute; pra jogar no modo dif&iacute;cil e a gente vai fazer sempre o que for preciso para alcan&ccedil;ar nosso objetivo, com muita alegria, com muita zueira. Olhar as coisas como uma fase ruim, dif&iacute;cil, mas que a gente est&aacute; l&aacute; pra superar, pra melhorar, ficar mais forte e ser recompensado com a vit&oacute;ria no final&rdquo;, conclui. 
	 
	Veja o universo GTA soteropolitano criado pelo Circo de Marvin:</div>
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	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="214" src="https://www.youtube.com/embed/uvfxS82RsNo?rel=0&amp;controls=0" width="380">&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br /&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;</iframe> 
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	Imbu&iacute;do deste mesmo esp&iacute;rito, o grupo reuniu as economias, convocou os amigos e contou com muita colabora&ccedil;&atilde;o para materializar esta esp&eacute;cie de GTA Salvador, com passagens em pontos importantes da cidade, como Com&eacute;rcio, Elevador Lacerda, Rio Vermelho, Centro Hist&oacute;rico, Barra e Ba&iacute;a de Todos os Santos. Na avalia&ccedil;&atilde;o de Bruno Souri, o clipe foi complexo de se produzir, justamente por estas caracter&iacute;sticas. &ldquo;A gente &eacute; uma banda independente de rock, ou seja, uma banda sem grana. A gente n&atilde;o tem grana pra pegar uma ideia dessa e executar com facilidade. Ent&atilde;o, o roteiro desse clipe foi todo pensado com recursos que a gente tinha. &Eacute; o carro do pai de um, o carro do pai do outro, a lancha do amigo do tio de uma pessoa. O figurante &eacute; o amigo da faculdade de um, outro &eacute; funcion&aacute;rio da empresa do pai do outro. Foi muito colaborativo, absolutamente tudo nesse clipe. N&atilde;o foi baseado na grana, mas na coisa da amizade mesmo. Muitos amigos que apostam na banda e foram se divertir muito com a gente&rdquo;, conta o vocalista do Circo de Marvin. 
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	Pela internet, o p&uacute;blico j&aacute; pode conferir gratuitamente o videoclipe e tamb&eacute;m todas as faixas do disco. Mas quem quiser viver uma experi&ecirc;ncia mais pr&oacute;xima deste universo do GTA soteropolitano, ter&aacute; a oportunidade no dia 15 de janeiro, a partir das 15h, no Portela Caf&eacute;, durante o &ldquo;Modo Hard Festival&rdquo;. &nbsp;&ldquo;O conceito deste evento &eacute; que as pessoas v&atilde;o ter a experi&ecirc;ncia do clipe&rdquo;, explica Bruno, sobre o evento onde o p&uacute;blico poder&aacute; interagir com o vil&atilde;o, circular pela festa e encontrar os figurantes mal encarados, com quem poder&atilde;o tirar fotos, al&eacute;m, claro, de curtir o rock independente do grupo baiano Circo de Marvin. O espa&ccedil;o ter&aacute; ainda fliperama gr&aacute;tis, simulador de corrida e uma exposi&ccedil;&atilde;o com as armas cenogr&aacute;ficas utilizadas no clipe, emprestadas atrav&eacute;s de parceria com uma empresa de airsoft <a href="https://www.facebook.com/events/1841495232771046/" target="_blank">(clique aqui e saiba mais sobre o festival)</a>.</div>

Notícia

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