Por um teriyaki: baiano deixa terceira edição do Masterchef Brasil
Por Jamile Amine
Foto: Divulgação / Carlos Reinis/Band
O sexto episódio da terceira edição do Masterchef Brasil, exibido nesta terça-feira (19), na Band, marcou a saída do único representante baiano da competição. Victor, publicitário nascido em Salvador, não se destacou na prova da caixa misteriosa, seguindo para a eliminação, na qual cometeu um único e fatal erro: um molho teriyaki.
Raquel preparou o melhor prato com ítens da cesta básica | Foto: Divulgação / Carlos Reinis/Band
No primeiro bloco do programa, os cozinheiros tiveram que elaborar pratos criativos, usando uma cesta básica com itens como arroz, feijão, fubá, sardinha enlatada, açúcar, farinha, óleo, e biscoito recheado. O baião de dois adaptado do publicitário soteropolitano não brilhou, apesar dele não ficar entre os três piores, título que coube a Leonardo, Tenente e Gleice. O empresário paulista já previa a má atuação com os ingredientes do cotidiano. Tentou – equivocadamente - preparar um arroz de Braga com polenta e, segundo o chef Henrique Fogaça, foi um “prato difícil de definir”, com uma polenta sem sal e sem graça. Já Tenente pecou logo na escolha do preparo, fez um macarrão com frango que Paola Carosella avaliou como algo que “dá para comer, mas não tem nada de surpreendente”, avisando ainda que ele não leu a proposta e que desta maneira não vai muito longe. Por fim, Gleice, que na ocasião fazia aniversário de 20 anos, mais uma vez emocionou mais pela história sofrida – ela chorou de saudade do irmão morto pela polícia - do que pela comida. O evento, como em episódios anteriores foi explorado com um tanto de dramaticidade pela edição do programa. A participante mais jovem do reality fez o que Paola chamou de “prato típico de PF”, um frango à milanesa. A jurada gostou da crosta de fubá do frango, mas pontuou os erros no arroz cru e na falta de molho do feijão.
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Participantes tiveram que replicar um prato do chef Tsuyoshi Murakami | Foto: Divulgação / Carlos Reinis/Band
Na segunda etapa do programa, a prova da eliminação. Os competidores passaram por um desafio onde a precisão técnica era fundamental, já que tiveram que reproduzir um prato do renomado chef Tsuyoshi Murakami: tempurá com molho teriyaki, arroz e ovo yamaguishi. Por ter apresentado o melhor prato na prova anterior, Raquel recebeu uma vantagem que se configurou também um novo desafio. Ela teve o privilégio de cozinhar ao lado do chef Murakami e, caso fizesse um prato melhor que o dele, ganharia uma imunidade. Ela aproveitou a experiência e o aprendizado, mas não foi dessa vez que a aluna superou o mestre. Já os três concorrentes que se destacaram negativamente na caixa misteriosa tiveram uma penalidade, tinham apenas um camarão na bancada, ficando com menos chances de reparar um possível erro no preparo.
Teriyaki queimado tirou o baiano da competição | Foto: Reprodução / Band
Ao final da prova de reprodução, Tsuyoshi Murakami elegeu o prato de Aluísio como o melhor da noite, afirmando que o cozinheiro foi o que “teve mais sensibilidade”. Já os piores preparos foram do português Nuno, que apresentou um teriyaki em ponto de caramelo e o baiano Victor, que queimou o molho e por isso deixou de apresenta-lo. Antes de anunciar o eliminado, Fogaça disse que “atenção e cuidado são fundamentais” na cozinha e lembrou que o desafio constava de apenas cinco elementos a serem replicados. “Você se perdeu e não apresentou o prato completo”, disse o chef ao baiano, apontando no entanto, que o de Nuno “estava uma porcaria”. Os jurados ressaltaram a dificuldade de apontar o pior, mas decidiram que Victor deveria deixar o programa.