Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Secretaria de Cultura do Estado da Bahia emite nota oficial sobre fusão do MinC

Secretaria de Cultura do Estado da Bahia emite nota oficial sobre fusão do MinC
Foto: Divulgação
 Após o anúncio da fusão do Ministério da Cultura (MinC) com o da Educação, pelo presidente interino Michel Temer, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia emitiu uma nota oficial na qual classifica a medida como um retrocesso. “Reduzir o Ministério da Cultura à condição de Secretaria nos dá a dimensão exata da compreensão de cultura que tem o novo – e provisório – comando do Brasil”, critica o documento, salientando o papel do MinC na formulação e realização de políticas culturais com base na democratização, no respeito à diversidade e na ampliação do conceito de cultura, contemplando comunidades até então desassistidas pelo Estado Brasileiro. “Foi possível desenvolver políticas culturais que marcaram uma nova atenção para as culturas populares: as afro-brasileiras, as indígenas, as de gênero,  e orientações sexuais, das periferias, audiovisuais, digitais etc”, diz a nota, destacando ainda que “ações como o programa – hoje lei – Cultura Viva ganhou imensa visibilidade nacional e internacional, com um trabalho dedicado à cidadania cultural, consolidando a cultura como fundamental para o desenvolvimento social, incorporando comunidades até então desassistidas pelo Estado Brasileiro”. Para a Secult, “a fusão do MinC com qualquer outra pasta é um retrocesso à autonomia conquistada em 1985 e pode fragilizar as políticas em andamento e voltar a reduzir a Cultura a ação acessória, num país onde as políticas culturais já são reconhecidas pela sociedade como fundamentais para o desenvolvimento simbólico, econômico e social”. O documento salienta ainda que a diversidade cultural além de ser elemento fundamental na identidade do país, é também parte da economia, como fonte crescente na geração de empregos e renda. “A Cultura Brasileira cabe e ainda sobra na estrutura de um Ministério; e não em uma mera e exígua Secretaria!”, conclui.