'Ao vivo? Eles nunca chegaram lá', diz Keith Richards sobre performances dos Beatles
Foto: Hedi Slimane Official / Facebook Keith Richards
Com a desculpa de que o som amplificado para grande público não tinha boa qualidade, além do incômodo com o barulho dos fãs que sobrepunha ao som dos instrumentos, em 1964, os Beatles decidiram parar de fazer shows. Mas, enquanto a medida pode ter irritado alguns fãs na época, o guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, acredita que essa foi uma boa decisão. "Musicalmente, os Beatles tinham um som adorável e ótimas canções. Mas ao vivo? Eles nunca chegaram lá", analisou, em entrevista à Radio Times, onde divulgava o documentário da BBBC2, "Keith Richards: A origem da espécie".
O músico admitiu também que apreciava a relação com os membros da banda de Liverpool, mas que os "excomungou" quando eles começaram a seguir o guru espiritual Maharishi Mahesh Yogi, que conheceram na Índia, em 1967. "Ele era a porra de um enganador. Mas você tem que pensar, o que ser os Beatles fez aos Beatles? Eles queriam outra pessoa para tirá-los dali. Eles não queriam mais ser Deus, então eles se ligaram ao Maharishi", ponderou.
O documentário de Richard será o principal produto do programa "My Generation", que retrata a história da música. A trama do guitarrista vai abordar desde a sua infância, marcada pela Segunda Guerra Mundial até seu sucesso como integrante do Rolling Stones. A direção é assinada por Julian Temple, que já dirigiu cinebiografias de Joe Strummer, do The Clash, e da banda Sex Pistols.
O músico admitiu também que apreciava a relação com os membros da banda de Liverpool, mas que os "excomungou" quando eles começaram a seguir o guru espiritual Maharishi Mahesh Yogi, que conheceram na Índia, em 1967. "Ele era a porra de um enganador. Mas você tem que pensar, o que ser os Beatles fez aos Beatles? Eles queriam outra pessoa para tirá-los dali. Eles não queriam mais ser Deus, então eles se ligaram ao Maharishi", ponderou.
O documentário de Richard será o principal produto do programa "My Generation", que retrata a história da música. A trama do guitarrista vai abordar desde a sua infância, marcada pela Segunda Guerra Mundial até seu sucesso como integrante do Rolling Stones. A direção é assinada por Julian Temple, que já dirigiu cinebiografias de Joe Strummer, do The Clash, e da banda Sex Pistols.