Em Salvador para sessão de autógrafos, criador de HQ fala sobre 'diário ilustrado'
Por Marcos Maia
Foto: Reprodução / Youtube
A graphic novel "Sopa de Salsicha", do quadrinista Eduardo Medeiros - realizador por trás de trabalhos como "Open Bar" e "A História Mais Triste do Mundo" -, consiste em uma crônica sobre o cotidiano do autor e seu processo criativo. "Eu sempre tive o costume de ter um diário meio que ilustrado durante a adolescência. Quando conheci a minha mulher, a Baixinha, comecei a desenhar ela nos diários e fazer umas ilustrações com fala, que depois viraram uma tirinha e depois uma página de quadrinhos", explicou Medeiros, que está na capital baiana pela primeira vez para uma sessão de autógrafos na RV Cultura e Arte, no Rio Vermelho, neste sábado (8), a partir das 14h30.
O quadrinista começou a disponibilizar a narrativa de suas aventuras na internet (confira) em 2007 e, em 2011, firmou contrato com a Companhia das Letras para realizar uma publicação que apresentasse os personagens a um novo público, indo além da ideia de compilar as histórias que haviam sido publicadas. "O difícil foi conciliar fazer o livro, que é uma parada que você tem que fazer e recebe adiantamento por isso, e outros trabalhos em geral. Dava uma quebrada no processo quando apareciam dois ou três trampos. Você se distancia e, para voltar, é meio difícil”, afirmou.
Além da esposa, Medeiros traz muitos de seus amigos para a história: figuras conhecidas da nona arte nacional, como Gustavo Duarte, Mateus Santolouco e Rafael Albuquerque, entre outros. Santolouco e Albuquerque inclusive colaboraram diretamente no trabalho. "Eu escrevia a história e pedia para eles desenharem. Não cheguei a mandar o capítulo da história para eles, só pedia para imaginarem um quadro mais ou menos assim ou assado. Meio que eu fiz um layout para cada um deles para colaborarem", contou. Apesar de ter trabalhos publicados nas maiores editoras do mercado norte-americano, Marvel e DC Comics, ele admite que tem acompanhado “muito pouco” das histórias protagonizadas por heróis . "Eu cresci lendo e, até certa idade, eu acompanhava. Mas eu vejo que tem reboot todo ano da editora e dos personagens. Eu fico impressionado", observou.
Quando questionado sobre quais personagens dessas editoras gostaria de escrever e desenhar, ele cita o grupo de mutantes dos X-Men. “Cresci lendo e sempre tive vontade de desenhar. Não sei como eles estão hoje, para te falar a verdade. A última coisa que li foi a fase do Quitely [Frank Quitely, ilustrador da fase New X-Men]", disse. Já na galeria da DC, ele diz que gostaria de trabalhar com a equipe dos Novos Titãs, formada essencialmente por heróis mais jovens da editora. “Eu poderia fazer algo mais adolescente. Se bem que da Marvel eu gostaria de desenhar o Cable [filho dos mutantes Ciclope e Madelyne Pryor, clone da telepata Jean Grey], apesar de ele ser muito ‘massavéio’ e ninguém gostar dele", brincou.
O quadrinista começou a disponibilizar a narrativa de suas aventuras na internet (confira) em 2007 e, em 2011, firmou contrato com a Companhia das Letras para realizar uma publicação que apresentasse os personagens a um novo público, indo além da ideia de compilar as histórias que haviam sido publicadas. "O difícil foi conciliar fazer o livro, que é uma parada que você tem que fazer e recebe adiantamento por isso, e outros trabalhos em geral. Dava uma quebrada no processo quando apareciam dois ou três trampos. Você se distancia e, para voltar, é meio difícil”, afirmou.
Foto: Divulgação
Além da esposa, Medeiros traz muitos de seus amigos para a história: figuras conhecidas da nona arte nacional, como Gustavo Duarte, Mateus Santolouco e Rafael Albuquerque, entre outros. Santolouco e Albuquerque inclusive colaboraram diretamente no trabalho. "Eu escrevia a história e pedia para eles desenharem. Não cheguei a mandar o capítulo da história para eles, só pedia para imaginarem um quadro mais ou menos assim ou assado. Meio que eu fiz um layout para cada um deles para colaborarem", contou. Apesar de ter trabalhos publicados nas maiores editoras do mercado norte-americano, Marvel e DC Comics, ele admite que tem acompanhado “muito pouco” das histórias protagonizadas por heróis . "Eu cresci lendo e, até certa idade, eu acompanhava. Mas eu vejo que tem reboot todo ano da editora e dos personagens. Eu fico impressionado", observou.
Quando questionado sobre quais personagens dessas editoras gostaria de escrever e desenhar, ele cita o grupo de mutantes dos X-Men. “Cresci lendo e sempre tive vontade de desenhar. Não sei como eles estão hoje, para te falar a verdade. A última coisa que li foi a fase do Quitely [Frank Quitely, ilustrador da fase New X-Men]", disse. Já na galeria da DC, ele diz que gostaria de trabalhar com a equipe dos Novos Titãs, formada essencialmente por heróis mais jovens da editora. “Eu poderia fazer algo mais adolescente. Se bem que da Marvel eu gostaria de desenhar o Cable [filho dos mutantes Ciclope e Madelyne Pryor, clone da telepata Jean Grey], apesar de ele ser muito ‘massavéio’ e ninguém gostar dele", brincou.