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Marca Bahia Notícias

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Presidente do Grammy nega que racismo influencie na premiação

Presidente do Grammy nega que racismo influencie na premiação
Foto: Reprodução / Estadão
O presidente-fundador do Grammy, Neil Portnow, afirmou que a premiação não tem “problemas raciais”, durante entrevista ao site ‘Pitchfork’. A fala surgiu em resposta à polêmica em torno da cantora Beyoncé e, as acusações de racismo. A britânica Adele ganhou o prêmio de Álbum do Ano, mas o público tinha a expectativa que a norte-americana levasse o título. A loira venceu a categoria por '25', mas em seu discurso quebrou o troféu para dividir com a ex-integrante do Destiny’s Child. “Não posso aceitar este prêmio. A artista da minha vida é Beyoncé. O seu álbum ‘Lemonade’ é tão monumental, tão bem concebido, tão belo e tão cheio de alma. Te amo, sempre te amarei” afirmou Adele levando Beyoncé as lágrimas. A cerimônia não premia nenhum negro para a categoria desde 2008, quando Herbie Hancock foi o ganhador. Segundo o presidente da entidade, os prêmios são votados por 14 mil membros da academia. A premiação tem 84 categorias ao todo, “reconhecemos todos os tipos de músicas de todos os tipos de espectros”, afirmou Portnow. “Nós como músicos não ouvimos canções baseadas no gênero, raça ou etnia. Nós pedimos para que não se preste atenção nas vendas e no marketing. Assim, os 14 mil eleitores ouvem a música, tomam uma decisão e votam”, concluiu o presidente. A cerimônia aconteceu neste domingo (12) e recebeu diversas críticas referentes a falta de diversidade racial. Em protesto, Drake, Kanye West e Justin Bieber, apesar de indicados a prêmios, não compareceram à cerimônia.