Em tributo ao carnaval, que este ano n&atilde;o p&ocirc;de ocupar as ruas por causa da pandemia do novo coronav&iacute;rus, o Escrit&oacute;rio Central de Arrecada&ccedil;&atilde;o e Distribui&ccedil;&atilde;o (Ecad) elaborou um levantamento com as 50 m&uacute;sicas mais tocadas na &uacute;ltima d&eacute;cada, durante a festa momesca.

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&quot;Mam&atilde;e eu quero&quot;, marchinha de autoria de Jararaca e Vicente Paiva e sucesso na voz de Carmen Miranda nos anos 30, lidera o ranking, que leva em considera&ccedil;&atilde;o o que foi &nbsp;tocado no Brasil em bailes, casas de divers&atilde;o, eventos de rua, shows e trios el&eacute;tricos, nos &uacute;ltimos dez anos.

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Tamb&eacute;m ocupam o todo da lista, sendo &ldquo;Cabeleira do Zez&eacute;&rdquo; (Jo&atilde;o Roberto Kelly / Roberto Faissal) o segundo lugar, seguido de &ldquo;Me d&aacute; um dinheiro a&iacute;&rdquo; (Ivan Ferreira / Glauco Ferreira / Homero Ferreira), &ldquo;A jardineira&rdquo; (Humberto Carlos Porto / Benedito Lacerda) e &ldquo;Marcha do remador&rdquo; (Antonio Almeida / Castelo).

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Com as marchinhas nas melhores posi&ccedil;&otilde;es, a primeira m&uacute;sica em outro ritmo a figurar no ranking &eacute; &ldquo;Peguei um ita no Norte&rdquo;, na 20&ordf; posi&ccedil;&atilde;o. De autoria de Dem&aacute; Chagas, Ariz&atilde;o, Bala, Guaracy e Celso Trindade, a m&uacute;sica &eacute; um samba-enredo composto para a Salgueiro, no Rio de Janeiro, mais conhecido pelo refr&atilde;o marcante: &ldquo;Explode, cora&ccedil;&atilde;o, na maior felicidade/ &Eacute; lindo o meu Salgueiro / Contagiando, sacudindo essa cidade&rdquo;.

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Veja o ranking completo:

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O cancelamento do carnaval, medida importante para conter o avan&ccedil;o da pandemia do novo coronav&iacute;rus, significar&aacute; uma perda de R$ 5,5 bilh&otilde;es para o Rio de Janeiro, o que corresponde a 1,4% do PID da capital fluminense.

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A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, de acordo com c&aacute;lculo Cl&aacute;udio Considera e Juliana Trece, pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia, &oacute;rg&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas (FGV).

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Ainda segundo a publica&ccedil;&atilde;o, os n&uacute;meros foram obtidos atrav&eacute;s de uma pesquisa realizada pela FGV para o Minist&eacute;rio do Turismo, com base em dados 2020 e 2018. Os c&aacute;lculos levaram em conta o volume de turistas, tempo de perman&ecirc;ncia na cidade e gasto m&eacute;dio.&nbsp;

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Salvador tamb&eacute;m ter&aacute; um forte impacto com o cancelamento do carnaval de 2021, j&aacute; que no ano anterior a capital baiana teve uma receita de R$ 1,8 bilh&atilde;o (<a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/39638-descapitalizados-blocos-afro-se-reinventam-para-superar-pandemia-sem-shows-e-carnaval.html" target="_blank">clique aqui e saiba mais</a>).

Diante das incertezas sobre o controle da pandemia do novo coronav&iacute;rus, a prefeitura de S&atilde;o Paulo anunciou, nesta sexta-feira (24), o adiamento do do carnaval de 2021. Com a medida, o evento deixar&aacute; de acontecer em fevereiro, mas ainda n&atilde;o h&aacute; uma nova data definida.

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De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da Folha de S. Paulo, a mudan&ccedil;a foi tomada ap&oacute;s uma reuni&atilde;o da Liga das Escolas de Samba de S&atilde;o Paulo com o prefeito Bruno Covas (PSDB), realizada na quinta-feira (23). Os carnavalescos defendiam o adiamento para que pudessem ter tempo h&aacute;bil para preparar o desfile, e sugeriram &agrave; administra&ccedil;&atilde;o municipal que o evento fosse realizado em maio.

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&quot;Finalmente batemos o martelo e estamos adiando o carnaval do ano que vem. Conversamos com v&aacute;rios blocos de carnaval, os blocos tradicionais da cidade. E tanto as escolas de samba quanto os blocos entenderam a inviabilidade de organiza&ccedil;&atilde;o do carnaval para fevereiro do ano que vem. Importante destacar que estamos falando de um desfile [das escolas de samba] que movimentou 120 mil pessoas no ano passado e trouxe benef&iacute;cio econ&ocirc;mico de R$ 227 milh&otilde;es&rdquo;, disse o prefeito.

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Bruno Covas informou ainda que a nova data ser&aacute; definida em conjunto com as escolas de samba e outras cidades do estado de S&atilde;o Paulo que contam com desfiles e blocos de rua no carnaval.

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Em Salvador, o prefeito ACM Neto cogitou o adiamento da festa para o in&iacute;cio de julho&nbsp;e informou que apresentou a proposta de um calend&aacute;rio nacional do carnaval aos prefeitos do Rio de Janeiro e S&atilde;o Paulo (<a href="https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250899-acm-neto-propoe-que-carnaval-de-2021-ocorra-no-inicio-de-julho-em-todo-o-pais.html" target="_blank">clique aqui e saiba mais</a>). As escolas de samabo do Rio, por sua vez, descartam a realiza&ccedil;&atilde;o do desfile sem que haja uma vacina para o novo coronav&iacute;rus (<a href="https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/38168-escolas-de-samba-do-rio-descartam-desfilar-no-carnaval-de-2021-sem-vacina-contra-covid-19.html" target="_blank">entenda</a>).

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