Com elenco baiano, 'Egotrip – Ser ou Não Ser? Eis a Comédia' estreia temporada em Salvador

A peça “Egotrip – Ser ou Não Ser? Eis a Comédia” está em cartaz de 8 a 28 de julho – sábados e domingos – no Teatro Módulo, em Salvador. Estrelada por Alexandre Moreira, Igor Ipifânio, João Sanches, Jarbas Oliver e Rafael Medrado, a montagem conta uma viagem de quatro amigos em busca de suposto “anel de nobreza”. Em conversa com o Bahia Notícias, Rafael explicou que o espetáculo tem um cenário urbano e usa referências reais sobre os atores, celebrando a amizade dos próprios atores: “Nós somos muito amigos, trabalhamos juntos em outro espetáculo, pensamos essa peça juntos. Os nossos nomes de verdade são os nomes dos personagens. Nós criamos o espetáculo colhendo todas as histórias e tem um misto das nossas vidas e ficção. A história central da peça é verdade, é de João [Sanches]. Nós fomos emprestando as histórias, através da nossa amizade”. “João estuda como fazer o teatro de uma maneira simples, rápida e divertida, esse é o grande desafio dele enquanto artista. É tornar ele tão próximo como o cinema é", completou, sobre a intenção da montagem. Ao lado de Jarbas – que também integra o elenco da peça – Fábio Vaz e Eduardo Oliveira, Medrado desenvolve o canal no Youtube “O Gongo”. O projeto audiovisual surgiu após o fim de uma temporada na TV Bahia, no programa Mosaico Baiano, e se consolidou com o público. “A internet permite que a gente produza conteúdo de forma mais fácil. Eu tinha uma série que aconteceu no Mosaico com duas temporadas, chamado ‘Manual de Sobrevivência’, e quando acabou e não renovamos a gente queria continuar fazendo independente da televisão, inspirado em outros canais como ‘Porta dos Fundos’ e ‘Parafernalha’.” Com o sucesso, os planos para o canal são de voos ainda mais altos: “A gente trabalha como coletivo, e temos vontade de juntar as ideias para um espetáculo [dO Gongo], sim!”. Apesar de já ter trabalhado com televisão, Rafael desconversa sobre planos para o futuro no formato: “Tenho vontade de fazer cada vez mais cinema”, concluiu.