Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

'O axé acabou', declara fundador da banda Eva em coletiva de 'Dija – Um Musical Inusitado'

Por Lucas Arraz

'O axé acabou', declara fundador da banda Eva em coletiva de 'Dija – Um Musical Inusitado'
Foto: Bahia Notícias / Lucas Arraz

Os músicos Jonga Cunha, Gilmelândia, Ramon Cruz e Dinho Barral se reuniram na tarde desta quinta-feira (31) para o lançamento de "Dija – Um Musical Inusitado", show que irá homenagear os 40 anos de carreira de Djavan (leia aqui). Na ocasião, os músicos aproveitaram para comentar um pouco da carreira e da expectativa para o Carnaval do próximo ano. "Eu acho que o axé acabou", declarou o músico Jonga Cunha sobre o futuro do estilo. "Quando eu falo que o axé music acabou não é uma coisa ruim. É como falar que a Tropicália acabou. O movimento do axé passou. Hoje temos uma música baiana pop percursiva pós-axé que é mais plural", completou Jonga. O percursionista, que estreia no dia 14 de setembro ao lado de Gilmelândia, Ramon Cruz e Dinho Barral em "Dija", também questionou o título dado a Luiz Caldas como pai do estilo tipicamente baiano. "O Luiz não tem autoridade para dizer que é o pai do axé. Antes do disco dele tinha gente fazendo músicas do estilo", declarou. Já para Gilmelândia, o movimento estaria em decadência por razões políticas: "O axé deixa as pessoas felizes. Hoje, politicamente, ninguém está interessado nisso. Quanto mais o povo está triste e com autoestima baixa, melhor". "Nossa música só tinha positividade", lembra a cantora.