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Fundo do Audiovisual: Linhas de financiamento e desburocratização serão focos de mudanças

Fundo do Audiovisual: Linhas de financiamento e desburocratização serão focos de mudanças
Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão | Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Com a ideia de que a principal dificuldade enfrentada pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) está no repasse dos recursos e não na arrecadação, o FSA vai passar por mudanças que visam o equilíbrio entre as linhas de financiamento, a desburocratização e a execução integral dos valores obtidos. "De um total de R$ 7,7 bilhões arrecadados, R$ 3,8 bilhões foram para o fundo, mas apenas R$ 1,2 bilhão efetivamente chegou ao mercado", explica o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão. A declaração foi feita durante debate no 1º Fórum Mostra-Folha, nesta quinta-feira (26).

 

Segundo informações da Folha de S. Paulo, o ministro afirmou que o fundo possui R$ 829 milhões – montante que deve ser distribuído entre as linhas de financiamento. Além disso, Leitão pontuou que a maior concentração de dinheiro vai para o setor de produção, o que acaba por desfalcar outras áreas. "A visão que se teve até agora de infraestrutura foi a ampliação de parque exibidor. Não vamos atingir o potencial da indústria se não tivermos um boom na produção e pós-produção, o que significa mais estúdios, equipamentos e serviços", afirmou o ministro, defendendo a necessidade de se investir em infraestrutura.

 

Quanto à criticada burocracia do fundo, que hoje possui 16 linhas de financiamento, ele destacou que esse número precisa diminuir. Outra alteração defendida por Leitão se refere ao modelo de escolha dos processos. "Posso afirmar com convicção que dessa maneira não se desenvolve uma indústria audiovisual", criticou. A pasta defende que processos automáticos, pautados em avaliações prévias, são mais eficientes que as seleções feita atualmente.