Atriz baiana Frieda Gutmann morre aos 67 anos na Alemanha

Morreu na madrugada desta sexta-feira (19), na Alemanha, a atriz baiana Frieda Gutmann. Viúva de Moisés Gabrielli, ex-baixista da Banda Eva, ela deixa dois filhos. Nascida em Salvador em 1950, Frieda iniciou a carreira nas artes cênicas aos 16 anos, como operadora de luz do Teatro Vila Velha. Em 1969, entrou no curso Preparatório de Dança da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e no mesmo ano foi convidada pelo diretor João Augusto Azevedo para atuar em “As Três Marrecas”, que lhe rendeu o prêmio de atriz revelação do jornal Diário de Notícias. Ela atuou ainda na TV Aratu na década de 1970, tendo apresentado o infantil Tvlânda e o Jornal Hoje. Já em 1980, ela fez sucesso com a personagem “Espoleta”, no programa Parquinho. No cinema, ela atuou em “O Super Outro” (1983), “Eu me Lembro” (2003) e “O Homem que Não Dormia” (2011), de Edgard Navarro ; “ O Jardim das Folhas Sagradas” (2011), de Pola Ribeiro; e “A Bicicleta Nova do Vovô” (2012), de Henrique Dantas. No teatro ela se destacou em montagens como “Bocas do Inferno” (1979), de Cleise Mendes e C. Sarno; Desmemórias (1980), de Cleise Mendes, Aninha Franco e Guido Guerra; “O Cavalo Transparente” (1983), de Sylvia Orthof; e “Quinze Anos Depois (1984)”, de Bráulio Tavares, sendo contemplada com o Troféu Martim Gonçalves em todos eles. Com “Apenas Bons Amigos” (1984), de Miguel Falabella e Geraldo Carneiro, ela recebeu o Troféu Bahia em Cena.