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Garantido por edital até 2019, festival de artistas de rua ocupa capital e interior

Por Jamile Amine

Garantido por edital até 2019, festival de artistas de rua ocupa capital e interior
Foto: Valéria Simões / Divulgação

Já consolidado como evento calendarizado no estado, o Festival Internacional de Artistas de Rua da Bahia chega à sua 14ª edição entre os dias 2 e 10 de março, passando por Salvador, Irecê, Jacobina e Madre de Deus, com programação inteiramente gratuita. O projeto este ano inclui atrações de várias linguagens artísticas, como música, poesia, acrobacia, malabarismo, teatro, dança e artes plásticas; além de diversas origens, com espetáculos do Brasil, Argentina, Uruguai, Portugal, Espanha, Bélgica, Itália, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. Um dos destaques em 2018, é a programação especial para as crianças, que acontece no domingo (4), na orla da Ribeira, com atrações como teatro musical infantil, bolhas gigantes de sabão, shows e painéis colaborativos.

 

Criado em 2002, o festival nasceu da parceria entre a produtora baiana Selma Santos e o artista alemão Bernard M. Snyder, conhecido como homem banda. “Bernard, que é artista de rua há quase 40 anos e tem uma expertise, já tinha a ideia de fazer o festival na Bahia desde 1998, quando ele esteve aqui pela primeira vez”, lembra Selma, revelando que o acordo final para a realização do evento se deu durante um encontro dos dois em Ferrara, na Itália. Apesar da longevidade do projeto, ele teve um hiato entre os anos de 2008 e 2010, por consequência da falta de patrocínio. A regularidade só veio a ser conquistada após sua inclusão em uma linha de fomento específica do governo estadual. “Tem sete edições que a gente faz através do edital Eventos Culturais Calendarizados. Isso garante três, com possibilidade de mais dois anos. Quando houve a mudança da gestão de Marcio Meirelles para Albino Rubim, aí houve novamente essa inscrição e a gente pôde ganhar mais três, então a gente tem garantido agora até 2019”, explica Selma Santos, destacando a importância do investimento público para periodicidade de projetos do tipo. “Eu costumo dizer que esse evento já é consolidado, é um dos mais antigos que a gente consegue fazer. Isto porque tem a garantia de bons espetáculos, o público gosta, a imprensa gosta”, avalia a produtora, acrescentando que o festival serve também como incentivo para o surgimento de novos artistas de rua nas cidades por onde passa.

 


Festival foi criado a partir da parceria de Selma Santos e Bernard | Foto: Valéria Simões / Divulgação

 

Conhecido do público baiano, ao longo dos anos o festival ganhou também projeção internacional, através da promoção do evento fora do país. “Antes de fazer a gente divulgou muito na Europa, a gente fez parcerias com festivais na Suíça, Itália, na Polônia. Isso foi fazendo com que ficasse conhecido. E a internet também ajudou nesse sentido, e a cada edição recebemos gente de lugares diferentes. Ano passado teve da Tailândia, Japão, Mongólia, Croácia...”, conta Selma, destacando que o reconhecimento fora do Brasil se deu também graças às andanças do “homem banda”. “A curadoria é feita por Bernard, pela expertise dele e por conhecer muita gente. Ele conhece muitos artistas pelos festivais internacionais que frequenta durante o ano, então isso permite que ele observe não só a qualidade dos espetáculos, à postura dos artistas”, lembra a produtora, ressaltando que as inscrições para o evento ficam abertas para interessados de todas as nacionalidades. A lista completa das atrações do 14º Festival Internacional de Artistas de Rua da Bahia está disponível no site oficial do evento (clique aqui).