O projeto Ateli&ecirc; de Core&oacute;grafos Baianos, inspirado no Ateli&ecirc; de Core&oacute;grafos Brasileiros (2002 a 2006), apresenta o espet&aacute;culo de dan&ccedil;a Caryb&eacute; em 3 Linhas, uma proposta art&iacute;stica baseada no universo pl&aacute;stico do pintor Caryb&eacute; e que se desdobra em tr&ecirc;s atos: &quot;Depois, o Tempo que n&atilde;o Existe&quot;, de Jorge Silva, no dia 09 de abril, &agrave;s 20h; &quot;Mem&oacute;ria das &Aacute;guas&quot;, de Jo&atilde;o Perene; e &quot;Xir&ecirc; de Mulheres&quot;, de Edileuza Santos, ambos no dia 10, &agrave;s 20h. Tudo apresentado gratuitamente, e de forma virtual, no YouTube e Instagram.

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No dia 09 de abril, &agrave;s 20h, acontece tamb&eacute;m o lan&ccedil;amento do cat&aacute;logo Tra&ccedil;os da Mem&oacute;ria da Dan&ccedil;a Contempor&acirc;nea em Salvador - 2000 a 2010. Uma publica&ccedil;&atilde;o que se prop&otilde;e a registar os principais movimentos da dan&ccedil;a contempor&acirc;nea na cidade de Salvador nesse per&iacute;odo de 10 anos e preservar sua mem&oacute;ria. Ele foi elaborado tamb&eacute;m para servir como fonte de pesquisa e inspira&ccedil;&atilde;o.

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&ldquo;O Ateli&ecirc; de Core&oacute;grafos Baianos &eacute; uma cria que se recria 15 anos depois. &nbsp;Inspirado no antigo Ateli&ecirc;, surge para fomentar a produ&ccedil;&atilde;o na cena da dan&ccedil;a local e provocar um registro de mem&oacute;ria de uma d&eacute;cada que terminou menos brilhante do que come&ccedil;ou. Para a cria&ccedil;&atilde;o do espet&aacute;culo Caryb&eacute; em 3 Linhas, busquei 3 core&oacute;grafos baianos com identidades coreogr&aacute;ficas diversificadas, e os uni em um mesmo ponto de inspira&ccedil;&atilde;o: o universo pl&aacute;stico de Caryb&eacute;, onde o movimento est&aacute; sempre presente e &eacute; muito inspirador para os artistas da dan&ccedil;a&rdquo;, lembra Eliana Pedroso, que assina a concep&ccedil;&atilde;o e dire&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do projeto.

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Para o core&oacute;grafo Jo&atilde;o Perene, os quadros de Caryb&eacute; - &quot;O sol&quot;, &quot;A tenta&ccedil;&atilde;o de Ant&ocirc;nio&quot;, &quot;Samba&quot; e &quot;Na lagoa&quot; serviram de inspira&ccedil;&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o do roteiro coreogr&aacute;fico de sua obra. &ldquo;&#39;Mem&oacute;ria das &Aacute;guas&#39; &eacute; uma &lsquo;ode&rsquo; ao mestre Caryb&eacute;, ao colorido, &agrave; alegria, ao misticismo e &agrave; sedu&ccedil;&atilde;o do povo baiano, que ele soube t&atilde;o bem delinear em uma tela em branco. &nbsp;Suas figuras marcantes foram fontes inesgot&aacute;veis para a pesquisa de movimentos que viriam a habitar os corpos de cada bailarino&nbsp;envolvido no projeto&rdquo;, revela Perene.

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J&aacute; Jorge Silva se inspirou em uma escultura de Exu, orix&aacute; da comunica&ccedil;&atilde;o e da liberdade, para cria&ccedil;&atilde;o e concep&ccedil;&atilde;o do espet&aacute;culo &quot;Depois, o Tempo que n&atilde;o Existe&quot;. &ldquo;A ideia central &eacute;, a partir da obra, trazer para a cena algumas particularidades dessa divindade, em uma leitura pessoal, atrav&eacute;s de arqu&eacute;tipos comuns de Exu, aliados &agrave; nossa vida terrena e dialogando diretamente com as nossas exist&ecirc;ncias&rdquo;, conta Silva.

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Core&oacute;grafa de &quot;Xir&ecirc; de Mulheres&quot;, Edileuza Santos acredita que toda cria&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica, desde a apresenta&ccedil;&atilde;o da est&eacute;tica e da narra&ccedil;&atilde;o, tem como finalidade construir um pensamento pol&iacute;tico.

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&ldquo;Desenvolvi uma performance que tenta estabelecer um di&aacute;logo entre a obra de Caryb&eacute; e a di&aacute;spora africana, e anunciar um futuro em que as mulheres tenham potencial para construir uma sociedade nova e diversa, embalada na ancestralidade negra dentro do universo dos orix&aacute;s e em busca de um futuro menos conflitante&rdquo;, detalha Edileuza.

Cinco equipamentos culturais de Salvador ser&atilde;o administrados pela iniciativa privada. A prefeitura est&aacute; em fase de conclus&atilde;o da licita&ccedil;&atilde;o que vai permitir que a Casa do Carnaval da Bahia, o Forte de S&atilde;o Diogo (Espa&ccedil;o Caryb&eacute;), o Forte Santa Maria (Espa&ccedil;o Pierre Verger), o Memorial Casa do Rio Vermelho e a - ainda n&atilde;o inaugurada - Cidade da M&uacute;sica passem a ter a limpeza e a preserva&ccedil;&atilde;o sob a tutela de uma empresa a ser contratada.

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Realizado no &uacute;ltimo dia 17 de mar&ccedil;o, o certame prev&ecirc; que a empresa escolhida dever&aacute; ser respons&aacute;vel pelas atividades de marketing, receita, manuten&ccedil;&atilde;o e seguran&ccedil;a dos espa&ccedil;os, al&eacute;m de manter, promover, desenvolver e estimular a programa&ccedil;&atilde;o durante um ano.

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A Viapress Comunica&ccedil;&atilde;o apresentou a melhor proposta, com des&aacute;gio em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; cifra original proposta no edital. Com valor anual de R$ 5.644.990,03, a proposta inclui despesas com manuten&ccedil;&otilde;es corretivas e outras despesas. Segundo o memorial t&eacute;cnico elaborado, a receita prevista ser&aacute; de cerca de R$ 1.053.400 por ano.

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As despesas incluem custos mensais com monitores, recepcionistas, manuten&ccedil;&atilde;o e impostos, al&eacute;m de um valor fixo para manuten&ccedil;&atilde;o corretiva, estimada em R$ 480 mil anuais

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Em contato com o Bahia Not&iacute;cias, a assessoria da Secretaria Muncipal de Cultura e Turismo de Salvador (Secult) explicou que a proposta encontra-se em an&aacute;lise da parte documental.

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<img alt="" src="/fotos/entretenimento_noticias/40298/mg/inauguracao-casa-do-rio-vermelho_1462681.jpg" style="width: 380px; height: 254px;" /> 
Foto: Valter Pontes / Secom PMS

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Prevista para ser inaugurada no dia 29 de mar&ccedil;o, a Cidade da M&uacute;sica, no Casar&atilde;o dos Azulejos Azuis, teve o contrato com a Mesosfera Produ&ccedil;&otilde;es prorrogado por conta do adiamento. A empresa &eacute; do arquiteto e artista Gringo Cardia, que &eacute; respons&aacute;vel pela museografia, expografia, videografia e design do espa&ccedil;o e fez a curadoria da Casa do Carnaval e da Casa do Rio Vermelho.

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Ao BN, a Secult disse que a prorroga&ccedil;&atilde;o do contrato se deve ao fato de que os equipamentos eletr&ocirc;nicos que est&atilde;o instalados no local s&atilde;o de responsabilidade da produtora e s&oacute; poder&atilde;o ser ligados com a entrega do museu. A prefeitura ainda n&atilde;o definiu uma data para que a Cidade da M&uacute;sica seja aberta ao p&uacute;blico.

Vocalista da banda Love as Laughter, o cantor Sam Jayme, que estava desaparecido desde o dia 7 de dezembro, foi encontrado morto, aos 46 anos. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da revista Variety, a pol&iacute;cia informou que encontrou o corpo no carro do artista. As autoridades, no entanto, ainda n&atilde;o identificaram a causa da morte.

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Companheiro de Jayme na banda, o m&uacute;sico Zeke Howard confirmou o falecimento do cantor atrav&eacute;s de sua conta oficial no Instagram. &quot;A busca por Sam Jayne foi conclu&iacute;da e nossos cora&ccedil;&otilde;es est&atilde;o partidos. Nosso querido Sam n&atilde;o est&aacute; mais conosco, mas sua mem&oacute;ria e impacto permanecer&atilde;o&rdquo;, escreveu, Howard, que pediu paci&ecirc;ncia enquanto amigos e familiares lamentam a perda.

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Sam Jayme fundou o grupo de rock indie americano em 1994, depois de deixar a banda Lync. Os &uacute;ltimos trabalhos do Love as Laughter foram o disco de est&uacute;dio &quot;Holy&quot;, o EP &quot;Greks II: Slight Return&quot; (2013) e o single &quot;Lazy Soldier B/W Oasis&quot; (2015).

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