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'Me encantaria ir contra o sistema e estar com a rebelião', diz inspetora de 'La Casa de Papel'

Por Jamile Amine

'Me encantaria ir contra o sistema e estar com a rebelião', diz inspetora de 'La Casa de Papel'
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Fenômeno de audiência, já não é novidade que a série espanhola “La Casa de Papel” ganhará uma terceira temporada na Netflix. O que nem todos sabem é que a atração chegou a ser boicotada em seu país de origem em represália à atriz Itziar Ituño, intérprete da inspetora Raquel Murillo. Em conversa com o Bahia Notícias, a artista, que nasceu no País Basco – comunidade autônoma situada no norte da Espanha – falou sobre o incidente. “Gente mais próxima quiçá à ditadura Franquista, mais simpatizante de Franco e dessa linha política, é a que armou todo esse boicote, que tentou acabar com a série e [fazer com] que as pessoas não vissem o primeiro capítulo”, explicou Ituño, destacando que “ao final conseguiram precisamente todo o contrário”, porque muitos decidiram ver a série justamente para se opor aos "haters". A artista disse ainda ter ficado surpresa com o sucesso de “La Casa de Papel” no Brasil e na América Latina, levantando também suas conjecturas para explicar este fenômeno. “A ideia de base é muito boa, e em países que estão passando por um momento ruim, que politicamente a coisa está convulsionada socialmente também, creio que uma história assim atrai. E os personagens, além do mais, são muito humanos, não são estereótipos, são gente normal, então é mais fácil identificar-se com eles”, disse Itziar Ituño, que confirmou sua participação na próxima temporada da série, apesar de não saber ainda de que forma a história irá se desenrolar. Afeita aos desafios, a atriz revelou ainda que gostaria de ver uma virada de sua personagem, passando de policial ao mundo do crime. “Me encantaria ir contra o sistema e estar com a rebelião, claro que sim! (risos)”, afirmou, sublinhando, no entanto, o pesar de eventualmente ter seus antigos companheiros como adversários. Na entrevista, Ituño falou ainda sobre engajamento político, poder, feminismo, e também sua outra faceta artística: a música. Ela lidera o grupo de rock basco Ingot, e contou que lhe “encantaria” fazer uma turnê no Brasil, onde esteve no ano passado, durante um festival de cinema. “Qualquer dia desse aparecemos por aí”, disse a artista, revelando “morrer de vontade” também de conhecer a Bahia. Confira a entrevista completa (clique aqui).