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'Harmonizando Cultura': Serviço combina bebidas e alimentos em experiência sensorial

Por Bruno Leite

'Harmonizando Cultura': Serviço combina bebidas e alimentos em experiência sensorial
Foto: Reprodução / Instagram @danmorais

A junção de sabores e uma experiência sensorial única. Essas duas ideias cercam o projeto "Harmonizando Cultura", do gastrônomo e mestre cervejeiro Dan Morais. Aos 27 anos, ele é conhecido na cena soteropolitana pelo seu trabalho na confecção de kits que ensinam e fornecem ingredientes para harmonizações. 

 

"Eu sou sommelier de cerveja formado, mas trabalho com isso e com harmonizações desde 2010, quando eu estava morando na Alemanha. A partir de lá comecei a trabalhar com bares e cervejas, voltei para Salvador e cursei cinco anos de Gastronomia na UFBA", explica o empreendedor ao Bahia Notícias sobre o início de tudo. 

 

A ideia, ele explica, surgiu com a pandemia do novo coronavírus e consiste na entrega, a domicílio, de pães, queijos e bebidas - inclusive cervejas artesanais - para serem degustados de maneira combinada. Os pedidos são feitos pelo seu perfil no Instagram (@danmorais) e um vídeo com instruções de preparo acompanha o conteúdo da caixa. 

 

Fornecedores dos produtos são parceiros dele no projeto, que faz duas entregas mensais com temas diferentes a cada mês.

 


Ingredientes da caixa de agosto | Foto: Reprodução / Instagram

 

Com passagens também por bares do Rio de Janeiro, o gastrônomo conta que a culinária baiana tem um diferencial e tem um espaço especial no "Harmonizando Cultura". "A gente tem como base no consumo, acidez, algumas oleaginosas, pode ter dendê e frutos do mar também. Temos uma culinária grande na Bahia, então procuro sempre trazer, nos pratos que são apresentados nessa caixa, alguma coisa que tenha predisposição ao nosso paladar", ressalta.

 

Inicialmente com foco na capital baiana, o negócio tem constituído um público, conforme indica Dan, formado "de pessoas que já costumam gostar de gastronomia, gostam de cozinhar e também de cervejas artesanais e drinques". O perfil observado por ele é de um consumidor de faixa etária diversa, de 25 a 50 anos.

 

Com um mercado que, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), saltou, entre 2008 e 2018, de 70 produtores de cervejas artesanais para quase 900 - - que juntos faturaram cerca de R$ 2,4 bilhões -, o "Harmonizando" tem a intenção de ir para outros cantos do país.

 

"Por enquanto [estamos] só aqui em Salvador, mas com vistas para outros estados. O serviço tem previsão ainda, um pouco mais tarde, de englobar a Bahia também", afirma, completando que o intuito é utilizar do mesmo modelo de um clube de assinaturas. 

 

Para Dan, no Brasil a fabricação de cervejas artesanais tende a ser muito plural: "A gente pode adicionar basicamente qualquer insumo que a gente tem aqui no Brasil". "O que tá acontecendo hoje é tentar utilizar produtos que são endêmicos nossos, como, por exemplo, utilizar um café que seja daqui da região da Bahia ou de Minas Gerais, frutos brasileiros", define.