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Curso para jovens de comunidades de fundo de pasto aborda defesa do território e da cultura

Curso para jovens de comunidades de fundo de pasto aborda defesa do território e da cultura
Foto: Divulgação

Formar jovens lideranças em comunicação digital para a defesa do território e da cultura das comunidades de fundo e fecho de pasto da Bahia. Este é o objetivo do projeto que será lançado na próxima quinta-feira (11), às 16h, pela Articulac?a?o das Comunidades Tradicionais de Fundo de Pasto da Regia?o de Canudos, Uauá e Curacá, e  a Associac?a?o Comunita?ria e Agropastoril dos Pequenos Produtores de Lajes das Aroeiras (ACAPPLA), em parceria com o Coletivo Florestal Cagaita. 

 

A iniciativa vai capacitar 50 jovens para atuar no ambiente digital e produzir conteúdos que promovam a cultura e as tradições regionais. O projeto engloba ainda a formação nas áreas de defesa de territórios tradicionais e conservação da caatinga. 

 

O evento de lançamento será semipresencial e terá transmissão ao vivo pelo canal no YouTube do Coletivo Florestal Cagaita. As comunidades dos três municípios se reunirão nas associações seguindo regras sanitárias, como uso de máscara e distanciamento entre os presentes, e as demais lideranças e autoridades convidadas participarão pela sala virtual. 

 

Para coordenador da Articulação Regional das Comunidades de Fundo de Pasto, Valdivino Rodrigues, a aprovação do projeto pelo Fundo Casa significa a realização de um sonho por possibilitar a capacitação de jovens sertanejos para atuar na defesa dos direitos e da cultura das comunidades em que vivem.

 

“Mesmo em uma situação de isolamento social, a experiência coletiva de elaboração da proposta mostrou que existem pessoas dispostas a nos ajudar a construir caminhos e realizar sonhos. O projeto tem a juventude e as mulheres como público direto e protagonistas. É o início de uma nova caminhada”, destacou.

 

De acordo com a coordenadora do Coletivo Cagaita, Adriana Margutti, a parceria é positiva para toda a sociedade por valorizar o conhecimento tradicional associado à Caatinga e combater as causas das mudanças climáticas com ações educativas. “É uma honra desenvolver este projeto com as Comunidades Tradicionais de Fundo de Pasto, verdadeiras guardiãs da biodiversidade da Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro”, afirmou.