Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Museu de Um Dia recria espaço físico com projeto online em 3D

Museu de Um Dia recria espaço físico com projeto online em 3D
Foto: Divulgação

Será realizado nesta quinta-feira (8) a terceira edição do Museu de Um Dia. A exposição é gratuita, feita através de um museu virtual que recria o espaço da Associação de Moradores Recanto do Sol, na Fazenda Grande IV. Por causa da pandemia, a exposição, que seria presencial, precisou ser adaptada para o online. O site, assinado pelo artista gráfico Augusto Lara, recria a Associação de Moradores em uma maquete 3D virtual, com todas as suas características arquitetônicas preservadas e obras expostas onde o visitante possa participar de forma ativa, em primeira pessoa. 

 

Os artistas Ananda Santana, Celia Ribeiro Moreira, Curió O13, Débora Santos, Evelyn Bellas, Jana Dourado, LE, Leila Wysocki, Remy Branco, Tiago Ramsestencil assinam as obras, com expografia produzida por Melissa Santos e o educativo organizado por Letícia Cherobim.

 

Idealizador do Museu de Um Dia, o artista plástico Felipe Caires define o projeto como um agitador do cenário cultural periférico. “Queremos visibilidades para os nossos artistas e uma oportunidade para o público conhecer as obras de arte em uma mostra com todos os seus ‘padrões’”, comenta. 

 

A programação da exposição conta com obras de 12 artistas locais. Além disso foram realizadas oficinas para artistas iniciantes, com conteúdo sobre expografia e montagem, curadoria, arte-educação, design para cartaz e portfólio. O projeto também prevê a confecção de supercartazes que serão colados nos muros dos bairros Cazajeiras e Fazenda Grande, aumentando o alcance das obras de arte. 

 

O objetivo é transmitir conhecimento e incentivo aos jovens artistas das regiões periféricas de Salvador, revelando novos nomes nos bairros descentralizados e gerar oportunidade para o desenvolvimento a quem está iniciando a caminhada. “Queremos movimentar a cena das artes visuais em nosso bairro e possibilitar o acesso a arte e cultura aos nossos vizinhos”, explica Felipe Caires.