‘Experimental Jazzcore Jungle’: álbum de estreia do Projeto Secretos Macacos ganha versão ao vivo
Rockstars como Pink Floyd, Led Zeppelin e Cream popularizaram, nas décadas de 60 e 70, as jam sessions: um estilo de apresentação baseado na improvisação. O formato foi revisitado pelo Projeto Secretos Macacos, grupo instrumental paraense com mais de 10 anos de trajetória, para o relançamento do seu primeiro álbum. Intitulado “Experimental Jazzcore Jungle”, o disco foi lançado em julho de 2020, e une estilos como bossa nova, jazz e ska ao rock. O trabalho agora ganha uma versão gravada ao vivo no estúdio, que chega ao público no próximo dia 9 de abril.
“Experimentação é a marca do Projeto Secretos Macacos, e isso já é notado no nosso álbum de estreia, mas o formato jam session possibilita a elevação desse experimentalismo sonoro e rítmico. No novo disco, o ‘Experimental Jazzcore Jungle’ é reproduzido com ainda mais improvisação em cima de cada faixa. O resultado é imperdível”, destaca Jacob Franco, responsável pelos teclados, samplers e efeitos vocais e eletrônicos do grupo natural de Belém.
A atual formação da banda, consolidada desde 2018, conta ainda com Thales Campelo no baixo, Fábio Viana na guitarra e Rodrigo Jorge na bateria e samplers. Devido à pandemia, o quarteto já está há mais de um ano sem fazer suas enérgicas apresentações nos palcos, depois de já ter tocado em festivais como Se Rasgum, Circuito Terruá, Grito Rock e ter feito turnês nacionais no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo. A gravação no estúdio Hey Ho (Belém), administrado pelo baterista Rodrigo Jorge, possibilitou matar a saudade do ao vivo.
“Através desse novo trabalho, queremos dar ao público um gostinho do que são nossas apresentações e sintonia ao vivo. Além disso, é uma forma de estender o alcance do nosso álbum de estreia, já que, com as necessárias medidas restritivas, tivemos que suspender nosso cronograma de shows e viagens”, diz Fábio sobre o impacto da pandemia na divulgação do “Experimental Jazzcore Jungle”. “É uma forma de nos testar enquanto banda, já que nunca reproduzimos o disco de forma ao vivo, e nada como fazer isso diante do nosso público”, completa.