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Marca Bahia Notícias

Notícia

Após um ano, plano de aviação regional não deslancha

Por Marina Gazzoni / Agência Estado

Um ano após o anúncio de um plano de estímulo à aviação regional, as obras nos aeroportos do interior ainda não começaram. A Secretaria de Aviação Civil (SAC), no entanto, refuta a tese de que o plano tenha ficado no papel e diz que fez um "extenuante trabalho de bastidor" ao longo de 2013 para viabilizar o projeto. A presidente da República, Dilma Rousseff, surpreendeu o setor aéreo ao anunciar no dia 20 de dezembro do ano passado um plano de reformar 270 aeroportos do interior. Com investimento estimado em R$ 7,3 bilhões, as obras se enquadravam em uma política de incentivo à aviação regional, criada por meio de medida provisória. "No primeiro semestre, trabalhamos em uma discussão com o Congresso para transformar a MP em lei", explica Fabiana Todesco, diretora de gestão do programa de auxílio de aeroportos da SAC. Após a conversão do plano em lei, em junho de 2013, a SAC contratou o Banco do Brasil como gestor financeiro do projeto. O BB dividiu os aeroportos em quatro lotes e abriu 25 licitações para contratar empresas de engenharia para executar projetos de engenharia. O orçamento total desses serviços, que incluem o levantamento aerofotométrico das localidades, análise de impacto ambiental e avaliações técnicas das adequações necessárias para adaptar os aeroportos para receber voos regulares, é de R$ 292 milhões. Até o momento 16 contratos foram assinados. A estimativa da SAC é de que os editais para a realização de obras nos aeroportos comecem a ser lançados no primeiro trimestre de 2014. Para estimular os voos nos aeroportos reformados, o governo anunciou no ano passado que pretendia dar subsídios às empresas para rotas regionais. Um ano depois, ainda não há definições claras de como será calculado o subsídio.