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Lula e presidente da Colômbia cobram atas da Venezuela após Supremo chancelar vitória de Maduro

Por Cezar Feitosa | Folhapress

Lula e presidente da Colômbia cobram atas da Venezuela após Supremo chancelar vitória de Maduro
Foto: Marcelo Camargo / EBC

Os presidentes Lula (Brasil) e Gustavo Petro (Colômbia) disseram que a credibilidade da vitória eleitoral de Nicolás Maduro, na Venezuela, depende da divulgação das atas com dados desagregados e confiáveis de todas as seções eleitorais.
 

O conteúdo foi divulgado neste sábado (24) em declaração conjunta do Brasil e da Colômbia. O comunicado teve como base conversas por telefone entre os presidentes nos dois últimos dias.
 

Brasil e Colômbia sinalizam, com a declaração, que o reconhecimento da vitória de Maduro pelo Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela não é suficiente para solucionar o controverso resultado do pleito venezuelano.
 

"Ambos os presidentes permanecem convencidos de que a credibilidade do processo eleitoral somente poderá ser restabelecida mediante a publicação transparente dos dados desagregados por seção eleitoral e verificáveis", diz trecho da declaração dos países.
 

O comunicado diz que os presidentes "conclamam todos os envolvidos a evitar recorrer a atos de violência e à repressão".
 

"A normalização política da Venezuela requer o reconhecimento de que não existe uma alternativa duradoura ao diálogo pacífico e à convivência democrática na diversidade", afirma.
 

O texto diz que Lula e Petro tomaram conhecimento da decisão judicial do Tribunal Supremo de Justiça, a máxima corte da Venezuela, que chancelou na quinta-feira (22) a reeleição de Maduro.
 

"[Brasil e Colômbia] Reiteram que continuam a aguardar a divulgação, pelo CNE, das atas desagregadas por seção de votação. E relembram os compromissos assumidos pelo governo e pela oposição mediante a assinatura dos Acordos de Barbados, cujo espírito de transparência deve ser respeitado", afirma a declaração conjunta.
 

Na mesma linha de comunicados anteriores, os presidentes brasileiro e colombiano reforçam posição contrária a "sanções unilaterais como instrumento de pressão".