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Bolsonaro associa bloqueio do X a ditadura e diz que seria preso se estivesse no Brasil no 8/1

Por Leonardo Vieceli |Folhapress

Bolsonaro associa bloqueio do X a ditadura e diz que seria preso se estivesse no Brasil no 8/1
Foto: Reprodução / Agência Brasil

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) associou neste sábado (31) o bloqueio do X, o antigo Twitter, ao que chamou de ditadura no Brasil. A derrubada da rede social no país foi ordenada na sexta-feira (30) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

 

A medida veio após a plataforma do empresário Elon Musk descumprir determinação judicial para indicar um representante legal no Brasil.
 

"Hoje amanhecemos sem Twitter, o X, e acusavam que eu seria o ditador", afirmou Bolsonaro em discurso em Londrina (a 386 km de Curitiba), no Paraná.

 

"Estamos vendo, cada vez mais, quem queria e quem está impondo uma ditadura no nosso país", acrescentou o ex-presidente, sem citar o nome de Moraes.

No mesmo discurso, Bolsonaro atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem chamou de "energúmeno" e "ladrão". O ex-presidente também disse que teria sido preso se estivesse no Brasil no dia 8 de janeiro de 2023.


 

Na ocasião, uma ala de apoiadores de Bolsonaro promoveu atos antidemocráticos ao invadir e depredar as sedes dos três Poderes, em Brasília. O ex-presidente estava nos Estados Unidos à época.

 

"Sabia que algo ia acontecer, afinal de contas, do PT, tudo é possível. O que teria acontecido comigo se estivesse no Brasil no dia 8 de janeiro? Certamente estaria preso até hoje. Me acusam de tudo, até de um golpe de festim", afirmou Bolsonaro.
 

As declarações do ex-presidente ocorreram em um comício da chapa que ele apoia na eleição de Londrina. A chapa é composta por Tiago Amaral (PSD) e Junior Santos Rosa (PL), candidatos a prefeito e vice, respectivamente.


 

Bolsonaro disse ao público que é preciso votar com razão, e não com emoção ou coração. Neste momento do discurso, ele chamou Rosa de "esse negão". O ex-presidente recebeu aplausos dos presentes durante a fala.

 

"Vocês têm hoje uma escolha para fazer daqui a um mês e pouco", disse. "O futuro do município, se Deus quiser, estará na mão desse jovem aqui do meu lado [Amaral], tendo vice esse outro aqui, esse negão aqui do meu lado [levantando a mão de Rosa]. Para quem me chama de racista, o meu sogro é o Paulo Negão."