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Santo Antônio de Jesus: familiares de vítimas de explosão cobram indenizações

Santo Antônio de Jesus: familiares de vítimas de explosão cobram indenizações
Foto: Divulgação/ MG Notícias
Familiares das vítimas da explosão da fábrica irregular de fogos de artifício, ocorrida em Santo Antônio de Jesus em 1998, voltaram a protestar nesta quinta-feira (11) contra o não pagamento das indenizações determinadas pela Justiça. Em sessão da Câmara de Vereadores, um minuto de silêncio foi dedicado à memória dos 64 mortos. Outras cinco pessoas sobreviveram com sequelas.De acordo com o A Tarde,  integrantes do Movimento 11 de Dezembro exibiram cartazes cobrando o cumprimento da decisão judicial. Maria Madalena Santos perdeu três filhas na explosão. "É uma ferida que nunca cicatriza. O que mais dói é ver que a Justiça ainda não foi feita. Desde outubro de 2013 estamos aguardando o pagamento de R$ 1,3 milhão. Todos os prazos venceram e não recebemos um centavo", lamentou. Segundo Manoel Missionário, um dos coordenadores do movimento, esta é a 16ª caminhada pedindo celeridade. Disse que, atualmente, o que se tem de concreto é a pensão de um salário mínimo pago pelo Exército brasileiro às crianças órfãs. "De 2006 até hoje, paga-se um salário mínimo por vítima. Eram 35 crianças, mas muitos já ficaram adultos, outras morreram. Além da Creche 11  de Dezembro, que mantém 85 crianças, com cursos de corte e costura para 35 mulheres, curso de música. Isso é o que temos feito para ajudar", ressaltou o coordenador do Movimento 11 de Dezembro. A família Bastos, ré no caso, alegou não ter havido tempo para o agrupamento dos bens para serem rateados para pagar as indenizações, que geram o valor de R$ 15 mil por herdeiro beneficiado. São R$ 20 mil por vítima. Acordo entre as partes definiu que a primeira parcela, de R$ 15 mil, seria paga em janeiro de 2014 e mais R$ 5 mil em março. Depois, os cinco sobreviventes receberiam em dois meses. "Ninguém recebeu nada", salientou Maria Balbina.