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Seap afasta diretor e nomeia interventor para o Conjunto Penal de Irecê

Por Anderson Ramos

Seap afasta diretor e nomeia interventor para o Conjunto Penal de Irecê
Capitão Guimarães, afastado da direção do presídio. Foto: Ascom/Meirinha

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) determinou o afastamento do capitão da Polícia Militar, Josemar Guimarães, da direção do Conjunto Penal de Irecê e a intervenção administrativa do equipamento. A medida foi publicada na edição desta terça-feira (30), do Diário Oficial do Estado.

 

O militar foi afastado cautelarmente do cargo pelo prazo inicial de 30 dias. Durante o período não vai haver prejuízo financeiro para o agente, já que vai continuar recebendo salário.

 

O interventor designado pela Seap é o Diretor da Superintendência de Gestão Prisional, Archimedes Benício Leite Neto. A intervenção administrativa da Unidade Prisional se dará pelo prazo inicial de 15 dias, podendo ser prorrogável pelo mesmo período.

 

“Ao diretor incumbirá assumir, enquanto durar o processo de intervenção, a administração do Estabelecimento, praticando e requisitando a adoção de atos e providências, visando reestabelecimento da normalidade administrativa e ao final apresentar relatório circunstanciado da situação encontrada, dos atos praticados e das condições vigorantes ao final do cumprimento da atividade que ora lhe é cometida”, diz o texto.

 

PRISÃO DE MONITOR

Em abril, o supervisor adjunto do Conjunto Penal de Irecê, foi preso durante ação policial. O homem era monitor da empresa que administra o local e é pastor de uma igreja evangélica da cidade. Entre 2018 e 2021, o homem tinha permissão para realizar cultos no presídio. Desde então, havia a suspeita de que ele facilitava a entrada de objetos ilícitos.

 

Na operação foram apreendidos nas celas quatro aparelhos celulares, seis baterias portáteis, dois carregadores de celulares e 635g de cocaína. Ainda segundo a polícia, foram encontrados na casa do suspeito cinco aparelhos celulares, duas caixas lacradas e três caixas vazias, uma bateria portátil e o valor de R$1.913 em dinheiro.

 

Nessa apreensão foi constatado que uma das caixas vazias era de um dos aparelhos celulares encontrados no Conjunto Penal de Irecê.  As investigações também apontaram que o suposto pastor realizava comércio dos produtos no presídio.