Um homem que seria funcion&aacute;rio comissionado da Prefeitura de Cama&ccedil;ari foi preso na noite deste s&aacute;bado (13) ap&oacute;s assumir participa&ccedil;&atilde;o na confec&ccedil;&atilde;o de 2 mil cartazes difamat&oacute;rios contra o pr&eacute;-candidato a prefeito da cidade, Luiz Caetano (PT).&nbsp;

 
O homem, identificado como Filipe Lyra, foi detido por policiais militares na pra&ccedil;a do Alto da Cruz por volta das 19h e conduzido &agrave; 18&ordf; Delegacia.&nbsp;Em nota, a Pol&iacute;cia Civil informou que a 18&ordf; Delegacia Territorial (DT/Cama&ccedil;ari) investiga uma ocorr&ecirc;ncia de difama&ccedil;&atilde;o, inj&uacute;ria e cal&uacute;nia, ocorrida na Rua Adelina de S&aacute;, no Centro da cidade. 

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De acordo com a corpora&ccedil;&atilde;o, conforme informa&ccedil;&otilde;es do boletim de ocorr&ecirc;ncia, &nbsp;panfletos com informa&ccedil;&otilde;es falsas sobre um homem estavam sendo distribu&iacute;dos no local. Ainda segundo a PC, dilig&ecirc;ncias est&atilde;o sendo realizadas para elucidar o caso.

 
A confec&ccedil;&atilde;o e execu&ccedil;&atilde;o dos cartazes difamat&oacute;rios contra Caetano foi comunicado em queixa-crime feita &agrave; Pol&iacute;cia Civil pela vice-presidente do PT municipal, Jaqueline Andrade. 
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Procurada, a assessoria de comunica&ccedil;&atilde;o da Prefeitura de Cama&ccedil;ari informou que ainda n&atilde;o havia sido comunicada sobre a ocorr&ecirc;ncia.

A prefeitura de <a href="https://www.bahianoticias.com.br/tags/cama%C3%A7ari" target="_blank">Cama&ccedil;ari</a>, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador (RMS), foi cobrada a tornar mais transparente o acesso a informa&ccedil;&otilde;es atrav&eacute;s do Portal da gest&atilde;o, pela internet. A recomenda&ccedil;&atilde;o foi publicada nesta sexta-feira (5). 

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Segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado (MP-BA), um relat&oacute;rio t&eacute;cnico constatou falhas no acesso a informa&ccedil;&otilde;es, como aus&ecirc;ncia de dados como n&uacute;mero de servidores e remunera&ccedil;&otilde;es de profissionais de sa&uacute;de, caso de enfermeiros, t&eacute;cnicos e auxiliares de enfermagem. 

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As promotorias de Justi&ccedil;a de Defesa do Patrim&ocirc;nio P&uacute;blico e da Moralidade Administrativa [Caopam] relataram que mesmo com a indica&ccedil;&atilde;o de um link, os usu&aacute;rios n&atilde;o conseguem as informa&ccedil;&otilde;es porque sempre &ldquo;d&aacute; erro&rdquo;. 

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No pedido, o MP-BA estabeleceu 120 dias para que o prefeito de Cama&ccedil;ari, Ant&ocirc;nio Elinaldo (Uni&atilde;o), adote provid&ecirc;ncias para corrigir as falhas. 

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A recomenda&ccedil;&atilde;o tem como base a Lei de Acesso &agrave; Informa&ccedil;&atilde;o [Lei Federal n&ordm; 12.527/2011), que imp&otilde;e ao administrador p&uacute;blico o dever de transpar&ecirc;ncia para al&eacute;m das atividades financeiras e or&ccedil;ament&aacute;rias, de divulgar em local de f&aacute;cil acesso, especialmente nos s&iacute;tios oficiais informa&ccedil;&otilde;es de interesse coletivo ou geral.&nbsp;

O agroneg&oacute;cio baiano acumulou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 16,9 bilh&otilde;es no primeiro trimestre de 2024, representando 13,76% do PIB estadual no mesmo per&iacute;odo. &Eacute; o que aponta o estudo realizado pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI).&nbsp;

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Ainda segundo o c&aacute;lculo da SEI, a participa&ccedil;&atilde;o do agroneg&oacute;cio, apesar de expressiva, &eacute; inferior &agrave; verificada no mesmo trimestre de 2023, quando era equivalente a 16,4% do PIB total baiano. A redu&ccedil;&atilde;o foi ocasionada, sobretudo, por uma retra&ccedil;&atilde;o significativa nos pre&ccedil;os dos produtos da agropecu&aacute;ria e da agroind&uacute;stria.

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A estimativa do PIB do agroneg&oacute;cio baiano &eacute; calculada pela equipe de Contas Regionais da SEI a partir da an&aacute;lise e c&aacute;lculo de quatro grandes agregados: Agregado I (insumos para a agropecu&aacute;ria); Agregado II (agropecu&aacute;ria, conforme consta nas Contas Regionais, incluindo agricultura, pecu&aacute;ria, silvicultura, extrativismo vegetal e pesca); Agregado III (ind&uacute;strias de base agr&iacute;cola &ndash; consomem produtos do agregado II); e Agregado IV (transporte, com&eacute;rcio e servi&ccedil;os referentes &agrave; distribui&ccedil;&atilde;o final dos produtos dos agregados II e III).

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Quando s&atilde;o comparados os valores correntes do 1&ordm; trimestre de 2024 com o 1&ordm; trimestre de 2023, observa-se que houve retra&ccedil;&atilde;o de 8,2%, o que equivale a R$ 1,5 bilh&atilde;o a menos entre os trimestres. &nbsp;Neste per&iacute;odo, o Agregado IV foi o que mais contribuiu para a defini&ccedil;&atilde;o da taxa final (47,2%); na sequ&ecirc;ncia vem o Agregado II (23,4%), Agregado III (17,4%) e agregado I (12,0%).

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Ao se comparar o 1&ordm; trimestre de 2024 com o 1&ordm; trimestre de 2023, percebe-se todos agregados contribu&iacute;ram menos na forma&ccedil;&atilde;o do PIB estadual. Jo&atilde;o Paulo Caetano, coordenador de Contas Regionais da SEI, explica porque o Agroneg&oacute;cio perdeu participa&ccedil;&atilde;o: &ldquo;Quando analisamos a participa&ccedil;&atilde;o de um segmento no PIB, estamos considerando, al&eacute;m das varia&ccedil;&otilde;es em termos reais, tamb&eacute;m as varia&ccedil;&otilde;es de pre&ccedil;os. Nesse sentido, podemos ter, por exemplo, aumento nas quantidades produzidas (varia&ccedil;&atilde;o real) e ao mesmo tempo queda no valor corrente; essa queda se d&aacute; quando as varia&ccedil;&otilde;es negativas nos pre&ccedil;os s&atilde;o superiores &agrave; varia&ccedil;&atilde;o real. No primeiro trimestre de 2024 tivemos essa combina&ccedil;&atilde;o onde, apesar de se ter crescimento real de 1,3%, houve retra&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia de 9% nos pre&ccedil;os do agroneg&oacute;cio, o que determinou menor participa&ccedil;&atilde;o da atividade na economia baiana&rdquo;.

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Ainda segundo os estudos, espera-se que no segundo trimestre se verifique um desempenho mais favor&aacute;vel para o segmento do agroneg&oacute;cio baiano com eleva&ccedil;&atilde;o da participa&ccedil;&atilde;o no PIB total da Bahia; entretanto, &eacute; poss&iacute;vel que o aumento de participa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seja t&atilde;o significativo como nos anos anteriores em fun&ccedil;&atilde;o dos movimentos descendentes nos pre&ccedil;os da maior parte dos produtos agropecu&aacute;rios.

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