Secretário de Planejamento de Feira de Santana responde especulações sobre BRT
Por Redação
Na manhã desta quarta-feira (23), o Secretário de Planejamento de Feira de Santana, Carlos Brito, rebateu as especulações sobre a suspensão da licitação do sistema de ônibus BRT do transporte público de Feira de Santana. A suspensão foi divulgada no Diário Oficial do município no último sábado (19).
A licitação em questão dizia respeito à contratação de equipamentos especializados visando o fornecimento e implementação de um sistema abrangente de gestão de frota para o sistema de BRT em Feira de Santana. Segundo informações do Acorda Cidade, parceiro do BN, Brito garantiu que as sugestões de irregularidades são infundadas e que o governo está comprometido em garantir a transparência e seguir as diretrizes legais. Além disso, afirmou que a campanha política em andamento não deve ser um obstáculo para os processos.
“A campanha política já começou, mas a orientação do prefeito Colbert [Martins Filho] é atender o que manda a legislação. Se o termo diz que precisa ser alterado, nós temos que alterar. Se tem irregularidade, é só mostrar a irregularidade. Se alguém opina, discorda de um procedimento administrativo, o poder público melhor do que ninguém tem a condição de dar a transparência. Não acredito que isso seja um empecilho para acontecer a licitação”, declarou.
Segundo uma reportagem do “A Tarde”, o Tribunal de Contas dos Municípios sugeriu irregularidades no processo de licitação, a principal delas é que empresas concorrentes solicitaram informações cruciais às vésperas da licitação, dificultando a transparência do processo.
“A transparência é a melhor coisa do mundo e se tiver que fragmentar a licitação em dois blocos, não vejo problema, é só abrir, o mesmo processo será. Se tem problema no termo nós vamos avaliar, se tem fundamento, se não tiver nós vamos contestar, nós fizemos a defesa, a defesa está pronta para quem quiser ler e sem nenhum problema”, disse Carlos.
Ainda na manhã de quarta-feira, o vereador Ivamberg Lima falou sobre as discussões em torno do BRT e ressaltou a importância do legislativo na fiscalização das ações executivas.
“Não é campanha eleitoral, é porque a gente tem que realmente fiscalizar o Executivo e a gente enxerga que há anos a Câmara não fazia isso e agora está fazendo, talvez seja isso que eles estão estranhando, e a gente sabe que o BRT não funciona perfeitamente. Digo e termino que a função do vereador é fiscalizar independente de qual partido ele seja”, relatou o vereador.