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Suspeito de assassinar personal trainer, em Porto Seguro, é solto um dia após a prisão

Por Redação

Suspeito de assassinar personal trainer, em Porto Seguro, é solto um dia após a prisão
Reprodução / Radar News

O suspeito de assassinar a personal trainer, Andreia Maria Costa, em Porto Seguro foi solto nesta quinta-feira (24), após audiência de custódia. Denis Anderson Antunes Santana, 38 anos, recebeu o relaxamento de prisão decretado pela Justiça, a pedido da defesa e do Ministério Público da Bahia (MP-BA), um dia depois de ter sido preso. 


A nulidade do auto de prisão, por parte do MP se deu pela alegação de “Insuficiência de provas, inexistindo a materialidade e autoria delitiva, pois todas as testemunhas ouvidas não foram capazes de provar a ligação do flagranteado, sendo insuficiente para a decretação da prisão”, alegou o promotor Bruno Gontijo. Sob determinação judicial, o suspeito está proibido de deixar Porto Seguro e frequentar bares e casas noturnas.


Ao site Radar, parceiro do BN, a defesa do investigado afirmou que o pedido de relaxamento da prisão se deveu com base em alegações de irregularidades na investigação. “Não houve o flagrante continuado, anulando por completo o inquérito policial, tendo em vista que ele não estava sendo procurado logo após o crime e, quando foi localizado, não estava com apetrechos utilizados para o cometimento do delito”, comentou o advogado de defesa, Iuri Thomy Dultra Rodrigues.


A perícia no celular de Denis, autorizada pela defesa para fins de investigação, comprovou através do aplicativo Google Maps, que ele não esteve no local na data do crime. O suspeito trabalha em uma empresa de hortifruti, em horário comercial, e à noite, em uma empresa de monitoramento. A defesa solicitou um exame de combustão, para colher provas de que o suspeito não fez disparo com arma de fogo. No momento, a Polícia Civil está fazendo mais diligências para apurar os fatos e chegar ao autor do crime. 


Ainda de acordo com a reportagem, o depoimento de uma testemunha, que relata ter ouvido os disparos por volta das 21h e ter avistado um homem negro, alto e magro andando pela rua, não teve amparo, por conta da estimativa de horário do crime. As testemunhas da academia de jiu-jitsu, onde Andreia trabalhava, alegaram que a personal trainer iniciou uma aula às 21h e terminou às 22h. Os mesmos colegas afirmaram que após o final da aula, acompanharam Andreia até o ponto de ônibus. 


Acompanhe o histórico deste caso: 


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